Por iniciativa do deputado estadual José Nelto, as bancadas do PMDB e do PT reuniram-se na tarde de ontem na sede do Diretório Metropolitano do PMDB no Setor Aeroporto. Participaram do encontro pelo PMDB, além de Nelto, o deputado estadual Bruno Peixoto e o presidente da legenda, Samuel Belchior. Pelo PT, o deputado federal Rubens Otoni e os estaduais Humberto Aidar, Luis Cesar Bueno e Renato Castro. De viagem para Ceres, onde participou de ato pela semana da mulher, a deputada Adriana Accorsi enviou representante.
O interesse em marchar juntos no maior número de municípios foi reforçado tanto pelos deputados do PMDB quanto do PT. José Nelto é o mais entusiasmado: “Temos que estar juntos nos 246 municípios. A oposição deve se fazer presente com os seus partidos e candidatos, buscando eleger o maior número de prefeitos e vereadores”, prevê.
Para Rubens Otoni, a iniciativa é válida, e diz que as executivas de ambos partidos devem promover novos encontros, para afunilar as alianças. “Este é o primeiro de muitos encontros. PT e PMDB têm responsabilidades no governo federal e devem estabelecer caminhos comuns nas eleições municipais, e este debate deve ser feito com seus dirigentes”, frisa.
Há o interesse entre os parlamentares para que PT e PMDB estejam juntos nas principais cidades, como em Goiânia, Aparecida e Anápolis, onde estes partidos já governam. Mas há o entendimento de que estas definições devem ser tomadas ouvindo também os prefeitos envolvidos.
O presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, deve marcar novo encontro com a direção do PT. Luis Cesar Bueno, que também é presidente metropolitano do partido, concorda com esta dinâmica. Há consenso entre os parlamentares de que juntas as legendas representam um potencial de votos, que nas últimas eleições definiu os pleitos já no primeiro turno. O tempo de tv e a possibilidade de uma ampla chapa de vereadores também contam.
Humberto Aidar e Renato Castro, discorreram sobre a necessidade de fazer o debate também nas cidades do interior, entendendo que há particularidades nas eleições municipais que devem ser levadas em conta. Para o deputado estadual Bruno Peixoto, a oposição deve ganhar tempo. Avalia que antecipar o debate em torno de alianças é benéfico no sentido de antecipar problemas e prover soluções.
O despreendimento foi a tônica do encontro, que, se não foi decisivo em definir nomes e candidatos, mostrou que os parlamentares de ambos partidos estão dispostos a traçar estratégicas comuns para a atuação no Legislativo e também na disputa eleitoral.
O interesse em marchar juntos no maior número de municípios foi reforçado tanto pelos deputados do PMDB quanto do PT. José Nelto é o mais entusiasmado: “Temos que estar juntos nos 246 municípios. A oposição deve se fazer presente com os seus partidos e candidatos, buscando eleger o maior número de prefeitos e vereadores”, prevê.
Para Rubens Otoni, a iniciativa é válida, e diz que as executivas de ambos partidos devem promover novos encontros, para afunilar as alianças. “Este é o primeiro de muitos encontros. PT e PMDB têm responsabilidades no governo federal e devem estabelecer caminhos comuns nas eleições municipais, e este debate deve ser feito com seus dirigentes”, frisa.
Há o interesse entre os parlamentares para que PT e PMDB estejam juntos nas principais cidades, como em Goiânia, Aparecida e Anápolis, onde estes partidos já governam. Mas há o entendimento de que estas definições devem ser tomadas ouvindo também os prefeitos envolvidos.
O presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, deve marcar novo encontro com a direção do PT. Luis Cesar Bueno, que também é presidente metropolitano do partido, concorda com esta dinâmica. Há consenso entre os parlamentares de que juntas as legendas representam um potencial de votos, que nas últimas eleições definiu os pleitos já no primeiro turno. O tempo de tv e a possibilidade de uma ampla chapa de vereadores também contam.
Humberto Aidar e Renato Castro, discorreram sobre a necessidade de fazer o debate também nas cidades do interior, entendendo que há particularidades nas eleições municipais que devem ser levadas em conta. Para o deputado estadual Bruno Peixoto, a oposição deve ganhar tempo. Avalia que antecipar o debate em torno de alianças é benéfico no sentido de antecipar problemas e prover soluções.
O despreendimento foi a tônica do encontro, que, se não foi decisivo em definir nomes e candidatos, mostrou que os parlamentares de ambos partidos estão dispostos a traçar estratégicas comuns para a atuação no Legislativo e também na disputa eleitoral.
Em 2014, partidos estiveram em palanques separados
A aliança entre PMDB e PT começou em 2008, quando Iris Rezende foi candidato a prefeito de Goiânia e Paulo Garcia a vice. A vitória proporcionou uma nova fase entre as duas legendas. Dois anos depois, Iris foi candidato à reeleição, mantendo Paulo na vice. Em seguida, o prefeito peemedebista renuncia ao cargo para concorrer ao governo de Goiás, em 2010. Paulo Garcia se efetiva no Paço Municipal e disputa a reeleição, dois anos depois, conquistando vitória, nas urnas, já no primeiro turno.
Quando se esperava que peemedebistas e petistas estariam juntos na disputa estadual de 2014, com Iris Rezende concorrendo a governador e provavelmente Antônio Gomide a vice, os petistas decidiram romper a aliança. Gomide foi lançado candidato ao Palácio das Esmeraldas, o que provocou descontentamento na seara peemedebista.
A surpreendente decisão do PT provocou imediata reação peemedebista: Iris Rezende e seus seguidores não pediram votos para Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, o que contribuiu para que a presidente ficasse em segundo lugar no Estado, tendo à frente o tucano Aécio Neves, apoiado pelo governador Marconi Perillo. Mesmo tendo o peemedebista Michel Temer na chapa como candidato a vice-presidência, os iristas se distanciaram do palanque de Dilma Rousseff em Goiás.
Ano passado, o DEM aproveitou o “vácuo político” provocado pelo PT e se aproximou do PMDB irista e lançou Ronaldo Caiado ao Senado, conquistando vitória nas urnas. O PT, por sua vez, perdeu com Gomide para governador e Marina Sant’Anna para senadora.
Quando se esperava que peemedebistas e petistas estariam juntos na disputa estadual de 2014, com Iris Rezende concorrendo a governador e provavelmente Antônio Gomide a vice, os petistas decidiram romper a aliança. Gomide foi lançado candidato ao Palácio das Esmeraldas, o que provocou descontentamento na seara peemedebista.
A surpreendente decisão do PT provocou imediata reação peemedebista: Iris Rezende e seus seguidores não pediram votos para Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, o que contribuiu para que a presidente ficasse em segundo lugar no Estado, tendo à frente o tucano Aécio Neves, apoiado pelo governador Marconi Perillo. Mesmo tendo o peemedebista Michel Temer na chapa como candidato a vice-presidência, os iristas se distanciaram do palanque de Dilma Rousseff em Goiás.
Ano passado, o DEM aproveitou o “vácuo político” provocado pelo PT e se aproximou do PMDB irista e lançou Ronaldo Caiado ao Senado, conquistando vitória nas urnas. O PT, por sua vez, perdeu com Gomide para governador e Marina Sant’Anna para senadora.
Ressentimentos
A retomada do diálogo, este ano, entre peemedebistas e petistas, visando as eleições de 2016, vai ocorrer num ambiente de ressentimentos. “Sabendo que não tinha chances de chegar ao segundo turno na disputa pelo governo de Goiás, os petistas não deveriam ter dividido a oposição”, ressalta o deputado José Nelto.
Por sua vez, o presidente estadual do PT, Ceser Donisete, não concorda com as críticas ao seu partido. “Fizemos a campanha em alto nível, propositiva, mas o eleitor preferiu por outro projeto. PT e PMDB conviveram democraticamente em 2014”
A retomada do diálogo, este ano, entre peemedebistas e petistas, visando as eleições de 2016, vai ocorrer num ambiente de ressentimentos. “Sabendo que não tinha chances de chegar ao segundo turno na disputa pelo governo de Goiás, os petistas não deveriam ter dividido a oposição”, ressalta o deputado José Nelto.
Por sua vez, o presidente estadual do PT, Ceser Donisete, não concorda com as críticas ao seu partido. “Fizemos a campanha em alto nível, propositiva, mas o eleitor preferiu por outro projeto. PT e PMDB conviveram democraticamente em 2014”
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