Goiás é o segundo em incidência de dengue, com 401 casos por 100 mil habitantes, só perde para o Estado do Acre que apresenta 695,4 casos por 100 mil habitantes de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS) divulgados ontem.
Até 7 de março foram notificados em Goiás 26.158 casos, contra 21.628 do mesmo período de 2014. A incidência no ano passado era de 331,6 casos por 100 mil habitantes, um incremento de quase 21%.
Os dados do Boletim Semanal de Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que ocorreram cinco mortes por dengue se incluído o último revelado pela SMS de Goiânia, divulgado na quarta-feira (11). Ainda de acordo com a saúde estadual, outras 13 mortes ainda são investigadas, três delas aconteceram em Aparecida de Goiânia. O município é o segundo com maior número de casos, o primeiro é Goiânia e ou terceiro Jataí. Circulam em Goiás o tipo 1 e 4 da doença, com prevalência do tipo 1.
O MS registrou, até 7 de março, 224,1 mil casos de dengue no País. O aumento é de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos. Na comparação com 2013, houve redução de 47%, ano em que foi registrado 425,1 mil casos da doença. Embora tenha ocorrido aumento de casos na comparação do período, o número de óbitos caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52, neste ano. Também houve redução de 9,7% nos registros de casos graves. Em 2015, foram confirmados 102 casos de dengue grave, contra 113 em 2014. O ministério registrou 913 casos confirmados de dengue com sinais de alarme.
O novo mapa da dengue mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. Nordeste concentra maioria dos municípios de Risco (171), seguido do Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17). O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado, ontem, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, revela ainda que outras 627 cidades apresentam índice satisfatório. Os municípios em situação de risco são os que têm índice de infestação superior igual ou superior a 4%, os que têm taxa maior que 1% e menor que 3,9% são considerados de alerta – caso de Goiânia. Já os com índice igual ou inferior a 1% são satisfatórios. No total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano. O ministro garantiu que os municípios terão apoio para combater a doença e enfatizou a necessidade de atendimento rápido, Chioro disse que é importante “orientar a área pública e privada de Identificação dos Sinais de agravamento e iniciar imediatamente a hidratação”.
Até 7 de março foram notificados em Goiás 26.158 casos, contra 21.628 do mesmo período de 2014. A incidência no ano passado era de 331,6 casos por 100 mil habitantes, um incremento de quase 21%.
Os dados do Boletim Semanal de Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que ocorreram cinco mortes por dengue se incluído o último revelado pela SMS de Goiânia, divulgado na quarta-feira (11). Ainda de acordo com a saúde estadual, outras 13 mortes ainda são investigadas, três delas aconteceram em Aparecida de Goiânia. O município é o segundo com maior número de casos, o primeiro é Goiânia e ou terceiro Jataí. Circulam em Goiás o tipo 1 e 4 da doença, com prevalência do tipo 1.
O MS registrou, até 7 de março, 224,1 mil casos de dengue no País. O aumento é de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos. Na comparação com 2013, houve redução de 47%, ano em que foi registrado 425,1 mil casos da doença. Embora tenha ocorrido aumento de casos na comparação do período, o número de óbitos caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52, neste ano. Também houve redução de 9,7% nos registros de casos graves. Em 2015, foram confirmados 102 casos de dengue grave, contra 113 em 2014. O ministério registrou 913 casos confirmados de dengue com sinais de alarme.
O novo mapa da dengue mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. Nordeste concentra maioria dos municípios de Risco (171), seguido do Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17). O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado, ontem, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, revela ainda que outras 627 cidades apresentam índice satisfatório. Os municípios em situação de risco são os que têm índice de infestação superior igual ou superior a 4%, os que têm taxa maior que 1% e menor que 3,9% são considerados de alerta – caso de Goiânia. Já os com índice igual ou inferior a 1% são satisfatórios. No total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano. O ministro garantiu que os municípios terão apoio para combater a doença e enfatizou a necessidade de atendimento rápido, Chioro disse que é importante “orientar a área pública e privada de Identificação dos Sinais de agravamento e iniciar imediatamente a hidratação”.
VERBA
O MS repassou adicional de R$ 150 milhões para todos os Estados, Distrito Federal e municípios exclusivos para ações de prevenção e combate à dengue e chikungunya. Deste total, R$ 121,8 milhões foram para as secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais. Além dessa verba, os municípios também contam com valores do piso fixo de vigilância em Saúde, este ano o valor vai somar R$ 1,25 bilhão.
O MS repassou adicional de R$ 150 milhões para todos os Estados, Distrito Federal e municípios exclusivos para ações de prevenção e combate à dengue e chikungunya. Deste total, R$ 121,8 milhões foram para as secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais. Além dessa verba, os municípios também contam com valores do piso fixo de vigilância em Saúde, este ano o valor vai somar R$ 1,25 bilhão.
DADOS ESTADUAIS
O último boletim da SES, que compreende os registros entre 4 de janeiro e 28 de fevereiro, apresenta uma divergência em relação aos números nacionais – os números são maiores que os divulgados pelo MS, possivelmente por diferença na metodologia de coleta de informações. No Estado, já foram notificados até 28 de fevereiro 29.743 notificações de dengue, um aumento de 37,71% na comparação com 2014. (Com Agência Saúde)
O último boletim da SES, que compreende os registros entre 4 de janeiro e 28 de fevereiro, apresenta uma divergência em relação aos números nacionais – os números são maiores que os divulgados pelo MS, possivelmente por diferença na metodologia de coleta de informações. No Estado, já foram notificados até 28 de fevereiro 29.743 notificações de dengue, um aumento de 37,71% na comparação com 2014. (Com Agência Saúde)
Doença mais que dobrou na Capital
Este ano, nas nove primeiras semanas epidemiológicas já foram notificados 15.062 casos de dengue em Goiânia de acordo com o Informe Técnico Semanal dengue e chikungunya da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) atualizado na última terça-feira. O número é 117,1% maior que o do mesmo período de 2014. O relatório afirma que os registros colocam o município em situação de epidemia. Os números são um alerta porque a maioria dos registros ocorre tradicionalmente nos meses de março e abril.
Em Goiânia, a incidência é de 1.066 por 100 mil habitantes, ou seja, para cada grupo de 100 mil habitantes existem mais de mil notificações. No entanto, dependendo da região este indicador é o dobro da taxa da Capital. No Distrito Sanitário Noroeste aparece o índice mais alarmante, 2.554,28 por 100 mil habitantes. A situação menos preocupante é a do Distrito Leste, onde a incidência é 721,3/100.000 habitantes. Duas pessoas já morreram em Goiânia por causa da doença.
Os números estão diretamente relacionados com o Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial (Lira). Goiânia teve, em janeiro, índice de infestação de 1,4%, o que significa dizer que 1,4% das residências goianas têm focos do mosquito transmissor. O resultado caracteriza situação de iminente perigo à saúde pública. Os dez bairros com maior risco de transmissão de dengue são: Jardim América, Vila Finsocial, Jardim Guanabara I, Jardim Novo Mundo, Residencial Vale dos Sonhos, Parque Amazônia, Setor Sudoeste, Bairro Goiá I, Vila Mutirão I e Residencial Goiânia Viva. A Capital é uma das 18 em situação de alerta no País. Apenas Cuiabá-MT está em situação de risco, ou seja, tem índice de infestação superior a 4%.
Em Goiânia, a incidência é de 1.066 por 100 mil habitantes, ou seja, para cada grupo de 100 mil habitantes existem mais de mil notificações. No entanto, dependendo da região este indicador é o dobro da taxa da Capital. No Distrito Sanitário Noroeste aparece o índice mais alarmante, 2.554,28 por 100 mil habitantes. A situação menos preocupante é a do Distrito Leste, onde a incidência é 721,3/100.000 habitantes. Duas pessoas já morreram em Goiânia por causa da doença.
Os números estão diretamente relacionados com o Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial (Lira). Goiânia teve, em janeiro, índice de infestação de 1,4%, o que significa dizer que 1,4% das residências goianas têm focos do mosquito transmissor. O resultado caracteriza situação de iminente perigo à saúde pública. Os dez bairros com maior risco de transmissão de dengue são: Jardim América, Vila Finsocial, Jardim Guanabara I, Jardim Novo Mundo, Residencial Vale dos Sonhos, Parque Amazônia, Setor Sudoeste, Bairro Goiá I, Vila Mutirão I e Residencial Goiânia Viva. A Capital é uma das 18 em situação de alerta no País. Apenas Cuiabá-MT está em situação de risco, ou seja, tem índice de infestação superior a 4%.
CHIKUNGUNYA
O primeiro caso suspeito da febre chikungunya, em Goiânia, foi notificado em julho do ano passado. De lá para cá, 28 registros de residentes no município foram notificados, sendo 17 em 2014 e 11 em 2015. Até o momento, três casos foram confirmados, todos importados. Onze casos foram descartados por laboratório, dois tiveram resultado inconclusivo e doze permanecem em investigação. Nenhum caso autóctone foi identificado no município até a presente data. Todos os casos confirmados evoluíram com cura.
O primeiro caso suspeito da febre chikungunya, em Goiânia, foi notificado em julho do ano passado. De lá para cá, 28 registros de residentes no município foram notificados, sendo 17 em 2014 e 11 em 2015. Até o momento, três casos foram confirmados, todos importados. Onze casos foram descartados por laboratório, dois tiveram resultado inconclusivo e doze permanecem em investigação. Nenhum caso autóctone foi identificado no município até a presente data. Todos os casos confirmados evoluíram com cura.
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