terça-feira, 17 de março de 2015

FILHA DE POLICIAL FILMADO BATENDO EM GAROTO É AGREDIDA PRÓXIMO A ESCOLA.


Uma estudante de 13 anos, filha do policial civil Daniel Carneiro, de 51, que foi filmado batendo um garoto, de 13 anos, na porta de uma escola, em Trindade, na Região Metropolitana, foi agredida nesta sexta-feira (16) por duas colegas. Ao G1, o agente explicou que a garota estava sendo ameaçada e foi atacada por um grupo próximo ao colégio. “Por isso eu fui lá tirar satisfações daquela vez, pois queria proteger minha filha. Não acreditaram quando a gente relatou as ameaças e agora deu nisso. Minha menina está toda machucada”, relatou.
Segundo o policial, as agressões contra a filha aconteceram nas proximidades do Colégio Estadual Alfa Ômega, onde a garota estuda. “Desde a outra confusão, na semana passada, ela não estava indo [na aula]. Mas não era justo que perdesse mais aulas. Aí hoje ela retornou para a escola e um grupo de estudantes a atacou. Tudo por uma briga de escola, envolvendo namoradinhos, mas que deixou minha filha com escoriações pelo corpo todo. Por sorte uma professora a socorreu”, contou.
Apesar dos ferimentos, Carneiro disse que a filha não precisou ser levada a um hospital e que ela foi submetida a um exame de corpo de delito. Ela tinha lesões nas costas e no joelho. “Levei a para o procedimento e depois fomos a DPCA [Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente] de Trindade, onde o caso foi registrado. Espero que este caso ganhe a mesma repercussão do que o outro, já que minha filha sempre foi a vítima dessa história”, ressaltou.
A delegada Renata Vieira, titular da DPCA de Trindade, informou que as suspeitas tem 14 e 17 anos. “As autoras chegaram aqui e falaram que ela teria ameaçado uma criança de dois anos. Enfim, o que nós percebemos é que as adolescentes hoje acabaram tendo o mesmo comportamento que o pai da menor teve na semana passada”, disse. As adolescentes foram liberadas após prestarem depoimento.
Procurada, a direção do colégio confirmou que a garota foi agredida a cerca de 500 metros da escola. Segundo a instituição, uma professora, que já se preparava para ir embora, presenciou a violência e socorreu a menina, colocando-a dentro de um carro. Em seguida, a Polícia Militar foi acionada.
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