O sargento da Polícia Militar de Goiás, Jorgelino Rodrigues da Silva, de 45 anos, envolvido em uma troca de tiros no último domingo (4), no distrito de Bebedouro, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, morreu nesta terça-feira (6).
O militar estava internado em estado grave há dois dias no Hospital Rio Doce e, mesmo depois passar por uma cirurgia, não resistiu aos ferimentos. Com a morte de Jorgelino, sobe para três o número de vítimas do tiroteio que aconteceu no distrito de Bebedouro.
O crime aconteceu quando pai, que era cigano, e filho foram surpreendidos por tiros enquanto jogavam baralho na principal avenida do distrito. Os disparos foram feitos pelos policiais goianos Marcelo Vieira, 39, e Jorgelino, que estavam em uma motocicleta. O cigano morreu na hora. Já o filho dele, que também estava armado, atirou contra os dois sargentos da PM. Um deles - Marcelo Vieira - também morreu na hora e Jorgelino foi encaminhado para o hospital, onde não resistiu.
Segundo as investigações da Polícia Civil do Espírito Santo, o motivo do crime seria uma briga entre famílias ciganas: uma de Linhares e outra de Goiânia (GO). Os dois militares teriam sido contatados para executar o cigano que estava no distrito de Bebedouro.
"A princípio, eles vieram fazer um serviço de pistolagem, foi mediante pagamento, ao que tudo indica. A vítima [cigano] teve uma desavença com uma família cigana de Goiás e em decorrência disso começou uma briga, que já vem se arrastando. Então esses criminosos, revestidos da profissão de policiais militares, vieram de lá [Goiás] com o objetivo de assassinar a vítima˜, disse o delegado André Jareta, nesta segunda-feira (5).
As investigações mostram que o crime foi planejado com antecedência. "Um deles [policial militar] já havia chegado há uns 10 dias em Linhares, se hospedou em um hotel, realizou alguns levantamentos acerca da vítima, da vida que ela levava, para fazer uma execução perfeita", disse o delegado.
Uma picape e a moto usada no crime foram apreendidas pela polícia. As investigações continuam, pois o filho do cigano, que atirou nos policiais, fugiu e ainda não foi localizado.
"Ele não é considerado foragido porque não há mandado de prisão contra ele e, a princípio, não há o desejo de prendê-lo. Em tese, a ação dele foi respaldada pela legítima defesa, ele tentou defender o pai que estava sofrendo os disparos", disse o delegado.
Polícia de Goiás
Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás disse que esse foi um caso isolado envolvendo policiais da corporação. Informou ainda que o sargento morto no tiroteio, Marcelo Vieira, estava afastado das funções por dispensa médica e que Jorgelino estava de férias.
Ainda segundo a PM de Goiás, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito santo, mas também é acompanhado pela Corregedoria e Serviço de Inteligência da PM de Goiás.
Polícia de Goiás
Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás disse que esse foi um caso isolado envolvendo policiais da corporação. Informou ainda que o sargento morto no tiroteio, Marcelo Vieira, estava afastado das funções por dispensa médica e que Jorgelino estava de férias.
Ainda segundo a PM de Goiás, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito santo, mas também é acompanhado pela Corregedoria e Serviço de Inteligência da PM de Goiás.
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