A motivação do crime que deixou dois mortos em Linhares, Norte do Espírito Santo, neste domingo (4), foi uma briga entre famílias ciganas. A investigação da Polícia Civil apontou que os dois homens que atiraram contra um pai que jogava baralho com o filho são dois sargentos da Polícia Militar de Goiás, contratados para o crime.
O pai, que era cigano, jogava com o filho na calçada, na principal avenida do distrito de Bebedouro, em Linhares, quando foi surpreendido por tiros disparados por dois homens em uma motocicleta. O cigano morreu na hora. Já o filho dele, que também estava armado, começou a disparar contra os dois sargentos da PM. Um deles também morreu no local e o outro ficou ferido. O filho fugiu.
A investigação da Polícia Civil após o crime identificou os policiais como Marcelo Vieira, de 39 anos - que morreu no local, - e Jorgelino Rodrigues da Silva, de 45 anos, que está internado em estado grave no Hospital Rio Doce.
O motivo do crime seria uma briga entre famílias ciganas, uma de Linhares e outra deGoiânia. Os dois militares foram contratados para executar o cigano que estava no distrito de Bebedouro.
O motivo do crime seria uma briga entre famílias ciganas, uma de Linhares e outra deGoiânia. Os dois militares foram contratados para executar o cigano que estava no distrito de Bebedouro.
"A princípio, eles vieram fazer um serviço de pistolagem, foi mediante pagamento, ao que tudo indica. A vítima [cigano] teve uma desavença com uma família cigana de Goiás e em decorrência disso começou uma briga, que já vem se arrastando. Então esses criminosos, revestidos da profissão de policiais militares, vieram de lá [Goiás] com o objetivo de assassinar a vítima", disse o delegado André Jareta.
As investigações mostram que o crime foi planejado com antecedência. "Um deles [policial militar] já havia chegado há uns 10 dias em Linhares, se hospedou em um hotel, realizou alguns levantamentos acerca da vítima, da vida que ela levava, para fazer uma execução perfeita", disse o delegado.
Uma picape e a moto usada no crime foram apreendidas pela polícia. As investigações continuam, pois o filho do cigano, que atirou nos policiais, fugiu e ainda não foi localizado.
As investigações mostram que o crime foi planejado com antecedência. "Um deles [policial militar] já havia chegado há uns 10 dias em Linhares, se hospedou em um hotel, realizou alguns levantamentos acerca da vítima, da vida que ela levava, para fazer uma execução perfeita", disse o delegado.
Uma picape e a moto usada no crime foram apreendidas pela polícia. As investigações continuam, pois o filho do cigano, que atirou nos policiais, fugiu e ainda não foi localizado.
"Ele não é considerado foragido porque não há mandado de prisão contra ele e, a princípio, não há o desejo de prendê-lo. Em tese, a ação dele foi respaldada pela legítima defesa, ele tentou defender o pai que estava sofrendo os disparos", disse o delegado.
O sargento Jorgelino está internado em estado grave, mas já foi autuado por homicídio qualificado. Ele está sob escolta policial e assim que tiver alta será encaminhado para o Quartel da Polícia Militar em Maruípe, Vitória. Se condenado, o PM pode pegar até 30 anos de prisão.
O sargento Jorgelino está internado em estado grave, mas já foi autuado por homicídio qualificado. Ele está sob escolta policial e assim que tiver alta será encaminhado para o Quartel da Polícia Militar em Maruípe, Vitória. Se condenado, o PM pode pegar até 30 anos de prisão.
Polícia de Goiás
Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás disse que esse foi um caso isolado envolvendo policiais da corporação. Informou ainda que o sargento morto no tiroteio, Marcelo Vieira, estava afastado das funções por dispensa médica e que Jorgelino está de férias.
Ainda segundo a PM de Goiás, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito santo, mas também é companhado pela Corregedoria e Serviço de Inteligência da PM de Goiás.
Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás disse que esse foi um caso isolado envolvendo policiais da corporação. Informou ainda que o sargento morto no tiroteio, Marcelo Vieira, estava afastado das funções por dispensa médica e que Jorgelino está de férias.
Ainda segundo a PM de Goiás, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito santo, mas também é companhado pela Corregedoria e Serviço de Inteligência da PM de Goiás.
LINK DA REPORTAGEM EM VÍDEO: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/10/briga-entre-ciganos-motivou-crime-que-matou-2-em-linhares-diz-policia.html
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