A Polícia Federal em Goiás prendeu três homens por posse de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, na manhã desta quinta-feira (22). Com eles foram apreendidos HDs, notebooks, pendrives e celulares em residências de Goiânia e Morrinhos, no sul do estado. Em alguns deles foi encontrado fotos e vídeos de menores nus ou em cenas de sexo.
As detenções fazem parte da Operação Gênesis II, que, no total, cumpre 41 mandados judiciais no Rio Grande do Norte, Goiás, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Roraima.
As detenções fazem parte da Operação Gênesis II, que, no total, cumpre 41 mandados judiciais no Rio Grande do Norte, Goiás, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Roraima.
De acordo com o delegado da divisão de Defesa Institucional da PF em Goiás, Adriano Tarouco, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão, um para Morrinhos e três para capital. Durante o cumprimento desses mandados, os policiais vistoriaram computadores dos suspeitos e, em três deles, encontraram material de pornografia infantil. Um homem de Morrinhos e dois de Goiânia foram presos em flagrante.
O delegado explicou que todos os suspeitos têm entre 30 e 40 anos e moravam com familiares. Entretanto, ninguém suspeitava dos crimes. “Um deles é suspeito de participar de uma rede de troca de material pornográfico infantil. Os outros, a principio, só estavam armazenando”, explicou.
As investigações mostraram que os suspeitos agiam desde 2014 e que três deles chegaram a publicar o conteúdo em redes sociais abertamente. “Os suspeitos usavam e-mails para receber o conteúdo, alguns baixavam de sites, e postavam. Mas as postagens acabaram sendo apagadas”, disse Tarouco.
Os suspeitos vão ser indiciados por posse de material pornográfico infantil e juvenil. Se condenados, podem ficar presos de 1 a 4 anos. Eles podem responder em liberdade caso paguem fiança.
A polícia ainda investiga se eles também transmitiam esses materiais para outras pessoas. Se isso for comprovado, também podem ser indiciados por transmissão de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A pena pode chegar a seis anos de prisão e não é afiançável.
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