FOLHA DE ÁGUA LIMPA

DOR INTENSA! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

CONTAS REPROVADAS! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

DENÚNCIA!...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

PRISÃO! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

TORTURA DE CRIANÇAS! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

ENTRAR COM MACONHA! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

MAIS MORTES! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

MAIS CARO!!...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

SUSPENDEU! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

ACIDENTE! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

O PERIGO AUMENTA!...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

ATOLADO! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

MOMENTO DE RAIVA! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

MODERNIZANDO! ...

FOLHA DE ÁGUA LIMPA

PRESOS! ...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Seduce anuncia que servidores com salário de até R$ 2.700 devem receber até sexta-feira (1º)


Os servidores da educação com salários de até R$ 2.700 devem receber o valor referente ao
pagamento de dezembro até a próxima sexta-feira (1º). O anúncio foi feito na noite desta terça-feira
(29) pela secretária de Educação, Fátima Gavioli, em entrevista ao canal TV Brasil Central. O
valor a ser pago representa 33% da folha da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte
de Goiás (Seduce).
A assessoria da Seduce afirmou que a data exata do pagamento pode ser
antecipada ou adiada, pois o processo depende de trâmites burocráticos. De acordo com
informações, o governo está trabalhando para realizar o pagamento do restante da folha.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Em decreto, Caiado determina a execução do Hino Nacional e do Hino de Goiás nas escolas estaduais


Em decreto publicado no Diário Oficial desta terça-feira (29), o governador Ronaldo Caiado
determinou que o Hino Nacional e o Hino do Estado de Goiás sejam executados uma vez por
semana nas escolas de ensino fundamental da rede pública estadual. A determinação entra em
vigor a partir de sua publicação.
Na determinação, o governador orienta que os diretores e coordenadores das unidades adotem as
providências necessárias para o cumprimento do decreto.
O secretário da Casa Civil, Anderson Máximo de Holanda, explicou já existe uma lei federal sobre
a execução do Hino Nacional e que a medida visa um resgate dos valores. “A medida é pequena e
simples. É um resgate do patriotismo e da cidadania”, afirmou.
Segundo Holanda, o decreto vai ao encontro com os ideais do presidente Jair Bolsonaro. “O
governador já afirmou que é parceiro de primeira ordem do presidente”, pontuou.
O secretário afirmou ainda que a Secretaria de Educação de Goiás deve normatizar as
orientações do decreto. De acordo com ele, uma das preocupações do governador é que os
conteúdos pedagógicos não sejam prejudicados para atender a determinação.
O professor e presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás, Marcos Elias Moreira,
como o decreto foi publicado nesta terça os conselheiros ainda não se reuniram e por isso não há
uma posição oficial. “Na sexta iremos nos reunir e o decreto será um dos pontos abordados no
encontro”, pontou.
Moreira afirmou ainda que uma preocupação ao implementar o decreto é a questão da política de
valorização, onde o culto as qualidades e o respeito as diferenças entre os povos e estados sejam
trabalhados.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Briga em bar por conta de partida de sinuca termina em morte em Alexânia


Por volta das 20h50 do último domingo (27), a polícia de Alexânia, a 118 km de Goiânia, registrou um caso de homicídio ocorrido no Bar do Odair, na região da Capitinga. Segundo informações preliminares, uma briga por conta de jogo de sinuca teria motivado o crime.
De acordo com a Polícia Civil – PC, Silvio Resende Alves, Silvinho, teria efetuado cinco disparos de arma de fogo contra Carlos Teodoro Lima, conhecido como Zé Guela, de 58 anos. O autor do crime seria gerente do Posto Bracom, em Alexânia, conforme informaram populares que estavam presentes no momento do ocorrido.
A vítima morreu no local. O suspeito, que conduzia uma Fiat Strada de cor vermelha, abandonou o veículo no bar, que foi apreendido, e fugiu a pé. Até o momento não foi localizado.

Deputados aprovam reforma administrativa no Governo de Goiás


Os deputados goianos aprovaram, nesta segunda-feira (28), o projeto de reforma administrativa do Poder Executivo de Goiás. Foram 31 votos favoráveis. Talles Barreto (PSDB) e Helio de Sousa (PSDB), que fazem oposição ao governo de Ronaldo Caiado (DEM), foram contrários.
O intuito da reforma é reorganizar órgãos e reduzir funções comissionadas. A previsão é que os gastos mensais aumentem em mais de R$ 323 mil. Contudo, o governo estadual defende que a extinção de cargos comissionados pode amenizar esse impacto.
Serão 12 mudanças nas estruturas das secretarias, com o desmembramentos de pastas ou criação de novos órgãos. Entre as novidades estão as Secretarias de Administração e de Economia, que vão fazer parte do núcleo administrativo e fiscal do governo.
Educação, Esporte e Cultura serão desmembradas da atual Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás. A Agência Goiana de Transportes e Obras, Agetop, muda de nome e agora será Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes. A atual Secretaria da Fazenda (Sefaz) passa a ser Secretaria Estadual de Economia.
“Não tem consistência nenhuma essa reforma. Não economiza nada. Não havia necessidade de criar novas secretarias. O mais importante pra Cultura é que paguem o dinheiro deles que está em Lei. O Esporte quer que mantenha os progamas deles”, disse o deputado Talles Barreto (PSDB), que faz oposição ao governo de Ronaldo Caiado (DEM).

Caiado insiste em escalonamento do salário de dezembro e anuncia auxílio-alimentação para servidores


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, convocou uma coletiva de imprensa para a tarde desta
segunda-feira (28) em que insistiu na proposta para escalonar o pagamento do salário de
dezembro dos servidores público. “Estamos arcando com os crimes praticados pelos nossos
antecessores. Dezembro será pago, mas precisamos do apoio e sacrifício de todos para que isso
ocorra”, afirmou.
A equipe de governo também anunciou outras medidas, como o fim do pagamento do salário de
R$ 1.500 para soldados de 3ª classe na Secretaria de Segurança Pública. Além disso, Caiado
afirmou que o auxílio-alimentação será pago a todos os funcionários estaduais da educação e que
para as demais categorias haverá um teto para quem recebe até R$ 5 mil.
Outro ponto anunciado pelo governador é que a Segplan autorizou o chamamento de 465
professores aprovados em concurso da Seduce há cerca de dois anos.
Para área da educação ainda foi anunciado que o professor especialista, nível 3, aquele que
possui graduação e pós-graduação, o valor do salário deverá seguir o piso nacional. “Antes se
pagava R$ 1,7 mil e agora vai para R$ 2,4 mil”, afirmou a secretária de Estado de Educação,
Fátima Gavioli.
Indicativo de Greve
O anúncio do governador ocorre na mesma hora marcada para começar a Assembleia da rede
estadual de Educação com indicativo de greve. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Goiás (Sintego), 50% da rede está paralisada pelo atraso no pagamento do salário
de dezembro.
Outro reivindicações são: manutenção do auxílio-alimentação; reordenamento da rede; situação
crítica dos administrativos; piso; progressões; contratos e concursos públicos.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Governo é intimado a responder a ação civil impetrada por associação de professores


O Estado de Goiás foi intimado a responder a ação civil pública impetrada pela Associação Mobilização dos Professores de Goiás (AMPG), por meio do Ministério público de Goiás (MP-GO), o que, para a categoria, representa uma vitória para os profissionais da Educação. A associação ingressou também com uma nova ação contra o Estado para cobrar explicações  sobre o paradeiro da verba referente ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Em entrevista ao Jornal Opção, um dos professores envolvidos na causa questionou: “O governador e a secretaria dizem que não podem pagar porque a gestão anterior não empenhou o salário. Porém, a Assembleia Legislativa funcionou normalmente essa semana por conta de outras questões. Eles poderiam ter empenhado a nossa folha naturalmente.” O prazo para que o Estado responda a ação civil se estende até a próxima terça-feira, 29.
Quanto ao novo processo protocolado pela categoria, o profissional ressaltou que os profissionais da educação possuem documentos que atestam uma verba, disponibilizada pelo Fundeb, superior a R$ 230 milhões. Valor este que poderia ser utilizado para custear a folha de dezembro. Porém, segundo o professor, parte do dinheiro teria sido desviado. “Temos provas concretas de esse dinheiro foi desviado pela gestão anterior. Ingressamos com essa ação exatamente para que isso seja investigado. Temos provas de que uma única pessoa, que não possui ligação com a Educação, inclusive, recebeu R$ 4 milhões”.
O Fundeb atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020.

Goiás registra mais de 1,3 mil de casos de hanseníase por ano


É celebrado neste domingo (27) o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase e é por isso que neste mês também é realizada a campanha Janeiro Roxo. O objetivo da ação é orientar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença.
O Brasil tem mais de 30 mil novos casos de hanseníase por ano, sendo o segundo país no mundo com mais registros da doença. Em Goiás, são feitos mais de 1,3 mil registros por ano. Em 2016, a estatística foi de 1.320 casos notificados. Em 2017, foram 1.342 e, em 2018, os dados parciais apontam para 1.321 notificações. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Goiás, os dados representam 20,4/100 mil habitantes no coeficiente de detecção, índice considerado alto de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Foi por acaso que a designer de interiores, Cristiane Valim descobriu que estava com hanseníase. Ao fazer um procedimento estético no rosto, o dermatologista desconfiou de uma mancha próxima ao olho. Cristiane ficou surpresa quando o médico pediu uma biópsia. Segundo ela, na hora levou um susto porque, até então, não tinha percebido nada de diferente.
“Senti vergonha quando o médico disse que era hanseníase. As pessoas ainda têm muito preconceito com essa doença, infelizmente. Também fiquei bem preocupada porque na minha família duas pessoas tiveram hanseníase e ficaram com sequelas”, conta. Como descobriu a doença no estágio inicial, o tratamento foi tranquilo e ela foi curada sem nenhuma sequela.
Normalmente, a doença costuma evoluir lentamente e pode levar até 20 anos para que os sinais da infecção sejam detectados. “Os principais sintomas são manchas na pele que podem ser únicas ou várias e de diferentes formas e tonalidades, sendo claras ou avermelhadas e essas manchas podem provocar também alterações de sensibilidade ao frio, calor e toque”, afirma a dermatologista Paula Azevedo Costa. Outros sintomas são formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés pela perda da sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
A doença 
A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por um bacilo que acomete a pele e os nervos. A forma de contágio ocorre pelas vias aéreas superiores (ao falar, tossir ou espirrar), por pessoas doentes que não estejam em tratamento. Quando não diagnosticada e tratada precocemente, a hanseníase evolui para incapacidade física, principal responsável pelo preconceito e discriminação às pessoas acometidas pela doença, que tem cura.
Mesmo sendo infectocontagiosa, e ser transmitida pela respiração a partir do contato com pacientes não tratados, a hanseníase tem cura. Apesar de ser uma doença muito estigmatizada que carrega ainda muito preconceito,  o tratamento é simples: um coquetel composto de dois ou três antibióticos, de acordo com a gravidade do caso.
O tratamento tem duração média de um ano e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede pública. Ele é realizado em ambulatório, sem necessidade de internação e evita o contágio logo na primeira dose.
O tratamento da doença varia de seis meses a um ano, dependendo da quantidade de bacilos e lesões, e os medicamentos são gratuitos e estão disponíveis na rede SUS. Magna Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), explica que o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno são as principais formas de prevenir as deficiências e incapacidades físicas causadas pela hanseníase.

Dois morrem e 41 ficam feridos em acidente com ônibus clandestino em Goiânia


Dois passageiros ainda não identificados morreram e 41 ficaram feridos, após capotamento. O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (27), no perímetro urbano da BR-153, em Goiânia. A região fica próximo ao Ginásio Goiânia Arena e o Estádio Serra Dourada. Passageiros tiveram de ser levados ao estádio, para receber os primeiros socorros. As vítimas iam do Maranhão para São Paulo.
O veículo, que tem placas de Simplício Mendes (PI), saiu de São Mateus (MA), com destino a São Paulo (SP). Eram transportados 49 pessoas: 43 passageiros adultos, três crianças, dois motoristas e o guia do coletivo, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A Polícia Civil já iniciou a investigação das causas do acidente, mas confirmou, através da Delegacia de Investigação em Crimes de Trânsito (Deic), que o ônibus estava em situação irregular e, por tanto, era clandestino.
Dois passageiros morreram e 41 ficaram feridos em capotamento com ônibus clandestino, no perímetro urbano da BR-153, em Goiânia (Foto: PC-GO)
Dois passageiros morreram e 41 ficaram feridos em capotamento com ônibus clandestino, no perímetro urbano da BR-153, em Goiânia (Foto: PC-GO)
As autoridades ainda não sabem o que fez o coletivo sair da pista e tombar fora da rodovia. O que se sabe é que o ônibus despencou de uma altura de cerca de dez metros.
Com o impacto, 41 pessoas ficaram feridas e duas passageiros morreram. Viaturas de socorro da Concessionária, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar e da PRF, com cerca de 80 servidores, deram atendimento ao acidente.
Os mortos ainda não foram identificados, porque não estavam com documentos próximos dos corpos, segundo informou o Instituto Médico Legal de Goiânia (IML). O Instituto de Identificação ficará a cargo de identificar as vítimas, e este trabalho pode acontecer durante o domingo.

As vítimas com vida foram encaminhadas para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) alguns CAIS e passageiros foram levados para o Goiânia Arena para receber os atendimentos preliminares. Vítimas ainda estão no ginásio, sob os cuidados da Defesa Civil.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Preso grupo suspeito de três homicídios em Buriti Alegre, na região Sul de Goiás


Seis homens e uma mulher foram presos na manhã desta sexta-feira (25), em Buriti Alegre, na
região Sul de Goiás. Os detidos, segundo a Polícia Civil, são suspeitos de pertencer a um grupo
criminoso que cometeu pelo menos três assassinatos no município em 2018. Na ação, a polícia
cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, de prisão preventiva e temporária; e apreensão
domiciliar. Os agentes continuam as buscas por um integrante do grupo, já considerado foragido
da Justiça.
Segundo a PC, dois crimes aconteceram em julho. No primeiro caso, Antônio Carlos Rosa da
Silva foi morto por conta de seu envolvimento com o tráfico de drogas. Na segunda quinzena,
João Batista Mendes também foi morto, pois teria se envolvido com a ex-mulher de um integrante
do grupo.
O último homicídio praticado pelo grupo foi em setembro do ano passado contra Mattheus Inácio
de Matos. As investigações apontaram que o motivo da morte foi o envolvimento da vítima com o
comércio ilegal de drogas, que é patrocinado por um grupo criminoso rival ao qual pertence aos
detidos.
A polícia informou ainda que alguns dos investigados devem ser ouvidos nesta sexta. A previsão é
que os demais depoimentos sejam realizados na próxima semana. O grupo foi encaminhado para
a Unidade Prisional de Buriti Alegre.

Jovem suspeito de envolvimento em pelo menos 10 homicídios é preso em Goiânia


A polícia prendeu na tarde desta quinta-feira (24), um jovem de 20 anos, suspeito de envolvimento
em pelo menos 10 homicídios, segundo a Polícia Militar (PM). De acordo com a corporação, a
prisão foi feita durante um patrulhamento no Setor Nossa Senhora de Fátima, em Goiânia.
Depois de perceber a ação policial, o suspeito tentou fugir para dentro de casa, mas foi capturado
pelos militares. Na residência foram encontrados armas, munições, balança de precisão, máscara
e R$ 9,2 mil em dinheiro. O suspeito se recusou a informar a origem da quantia.
O rapaz possui passagens pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, posse irregular de
arma de fogo, receptação e furto. Os homicídios em que ele é suspeito de envolvimento são
investigados pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Secretário de Governo propõe pagar folha de dezembro em 5 parcelas e sindicatos rejeitam


O secretário de governo de Ronaldo Caiado (DEM), Ernesto Roller (MDB), se reuniu na noite desta quarta-feira, 23, na sede da Secretária de Fazenda, com o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás para dar retorno sobre a proposta sugerida na última segunda-feira, 21, durante a assembleia geral que ocorrei no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Apesar de aguardar por um retorno positivo, os servidores receberam mais uma proposta de escalonamento da folha de dezembro de 2018, desta vez em 5 parcelas, e que foi rejeitada pelo Fórum.
Apesar da rejeição dos sindicatos, e sob os protestos dos servidores presentes que clamavam, em coro, dizendo “paga dezembro”, Ernesto afirmou em nota enviada, que vai quitar a folha de dezembro do funcionalismo público a partir de março, com estas cinco parcelas. A proposta anterior previa o pagamento em seis meses.
O governo pretende depositar, entre março e julho, o salário referente ao mês de dezembro para os 156.206 servidores que ainda não receberam o pagamento e, segundo o secretário, esse calendário prioriza aqueles que ganham menos e que são maioria no funcionalismo: “Nós conseguiríamos atingir 60% da folha nos dois primeiros meses”.
Fórum em Defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos do Estado de Goiás se mostraram, mais uma vez, insatisfeitos com propostas do governo | Foto: Nathan Sampaio
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, a proposta não foi aceita pro que não “contempla em nada”. “Parece birra não pagar dezembro, queremos o pagamento integral e provamos que o governo tem condições, inclusive com os recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] que possui R$ 249 milhões e que não estão sendo mostrados aqui [pelo governo]”, declarou.
Bia insistiu que o não pagamento da folha se trata de medida política do governador. “Queremos que Caiado pare de fazer política partidária com nossos salários, pois somos nós que temos direito de receber”, Completou
A partir de agora, ainda segundo a presidente do Sintego, as categorias irão fazer um trabalho intenso chamando assembleias para saber qual o movimento queiram fazer juntamente com o Fórum. “A minha com certeza já sabe o que vai fazer”, conclui sendo interrompida pelos gritos de “greve”, pronunciados pelos servidores.
Outro porta voz do Fórum, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás (SindiPúblico), Nylo Sérgio, afirmou que a questão de empenho dos salários, usada como justificativa pelo governo, “não é uma desculpa”. “Nós sabemos que foram pagos R$ 150 milhões para bancos sem emprenho, ou seja, essa questão não é uma desculpa”, disse.
Sefaz
Dados da Sefaz indicam que a previsão para 2019 é de um déficit de 6,19 bilhões de reais nas contas públicas. Por isso, de acordo com o governo, medidas “severas” tem sido adotadas, como a redução dos incentivos fiscais para o setor produtivo, o corte de despesas de manutenção e a demissão de servidores comissionados. Os ajustes contribuíram para que os salários de janeiro começassem a ser pagos no último dia 21, portanto, dentro do mês trabalhado.

MDB caiadista deve pedir intervenção federal depois de tentar acordo de última hora com Daniel para compor diretório


O imbróglio judicial que envolveu a eleição do Diretório Estadual do MDB teve, nos bastidores, movimentações de aproximação entre os dois grupos que, hoje, se mostram divididos. Presidente reeleito do partido, Daniel Vilela, e o senador Luiz Carlos do Carmo protagonizaram conversações que só não resultaram em acordo por uma questão de tempo.
Candidato a governador derrotado em 2018, Daniel esteve na casa do senador, há cerca de duas semanas, para convidá-lo a integrar a chapa que concorreria ao diretório. Na ocasião, ouviu uma resposta negativa de Luiz Carlos do Carmo.
O argumento era de que ele não poderia compor a chapa pelo fato de estar assumindo na vaga de Caiado no Senado e que, por isso, sofria pressão do MDB caiadista, representado pelo prefeito de Catalão, Adib Elias, e o secretário de Governo, Ernesto Roller.
Para Luiz Carlos do Carmo, o certo seria entregar a sigla aos apoiadores de Caiado, pois esse seria o entendimento da maioria das lideranças emedebistas. Daniel respondeu que, sendo assim, era melhor que o grupo dissidente lançasse chapa própria e disputasse votos com ele na convenção.
No entanto, dez dias depois, com o desdobramento negativo da ação judicial proposta pelo grupo caiadista (a convenção aconteceu com base em uma liminar), Daniel foi procurado pelo novo senador. Ele havia decidido aceitar a proposta de composição, mas já era tarde. Daniel lhe respondeu que a chapa já estava fechada.
Durante a convenção de sábado, 19, circulou a informação de que o grupo caiadista articula intervenção federal no diretório estadual. A articulação seria do próprio senador Luiz Carlos do Carmo, via Renan Calheiros, que busca novo mandato de presidente do Senado. 

Em Goiás, 47 escolas estaduais deixarão de atender em tempo integral


47 escolas deixarão de atender alunos em tempo integral, segundo a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) em Goiás. As instituições estão separadas em 38 cidades goianas. Além disso, instituições de ensino que terão turnos encerrados. A justificativa para tal ação é a contenção de gastos pela pasta.
A maioria das escolas atendem o Ensino Fundamental I, ou seja, do 1° ao 5° ano. A pasta alegou que, pela lei federal n° 9.394, a educação dessas séries é exclusivamente responsabilidade do município. Além disso, a assessoria informou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não repassa verba para o Estado manter essa modalidade de ensino desde 2016.
Do total de escolas fechadas, 15 serão municipalizadas de forma gradativa. Como algumas prefeituras alegaram não ter orçamento para receberem esses alunos, o governo do estado manterá essas instituições até que elas se tornem responsabilidade do município. 
Com essa ação, os alunos serão remanejados para unidades em até dois quilômetros de casa. Já os servidores serão modulados no quadro efetivo de outras unidades de ensino.

Fechamento de Escolas

Com essa readequação, 15 escolas serão fechadas devido a baixa quantidade de alunos matriculados em relação a capacidade. Segundo a assessoria da pasta, as unidades teriam capacidade de atender 6.516 estudantes, mas apenas 1.644 alunos estavam matriculados para o ano letivo de 2019.
Uma das escolas que passará por essa mudança é a Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, em Anicuns, a 84 quilômetros de Goiânia. Débora Elenn, mãe de um aluno do 5° ano do Ensino Fundamental demonstrou preocupação e lamentou a falta de opções na cidade, já que dois colégios que atendiam o nível fundamental foram fechados no ano passado. “Disseram apenas para procurarmos uma nova unidade na rede municipal. Muitos já compraram uniforme e lista de materiais. Agora teremos mais gastos porque as exigências de outras escolas são diferentes”, disse a mãe.
Ao ser questionado sobre sobre o aviso em cima da hora de pais e alunos, a Seduce afirmou que “estudo e planejamento para reorganização da rede são feitos por uma comissão de reordenamento, integrada por representantes da área administrativa, professores e coordenadores. A comissão avalia a situação das unidades escolares passíveis de reordenamento, caso a caso, o que é possível após o período de confirmação das matrículas.”
A pasta ainda completou que “a direção das escolas tem feito todo esforço possível para, dentro do tempo hábil, comunicar pais e responsáveis sobre as mudanças na rede estadual.”

Pai e filho são executados em fazenda de Cachoeira de Goiás


A Polícia Civil investiga uma dupla execução de pai e filho numa fazenda na região rural de Cachoeira de Goiás, a 175 quilômetros de Goiânia. Vanderlei João da Silva, de 56 anos e Vanderlan Damasceno da Silva, de 19, foram mortos com tiros precisos, disparados por revólver, enquanto tiravam leite. O crime aconteceu antes das 7 horas desta quarta-feira (23).
A fazenda Vale do São Miguel, onde o fato aconteceu, fica às margens da rodovia estadual GO-320, sentido Cachoeira de Goiás a Ivolândia, e os investigadores acreditam que o ponto de localização do crime facilitou a fuga dos criminosos. Testemunhas informaram que nada foi levado, e que as vítimas não tinham intrigas que pudessem provocar uma retaliação como esta.
“Estamos na fase preliminar da investigação, e nada pode ser deixado de lado nesta apuração. A família nos passou algumas informações, e deixou claro que não havia inimigos dos dois”, disse o delegado municipal Tiago Junqueira de Almeida. A polícia aguarda os laudos de perícia e exame cadavérico.
Segundo o delegado, o crime foi praticado possivelmente por pistoleiros. “São tiros muito precisos, e desferidos por quem tem domínio do que está fazendo. Os disparos aconteceram há cerca de, no máximo, três metros das vítimas, e feitos nas cabeças”, disse.
Uma das apurações que será feita pela Polícia Civil será sobre um registro de seis meses atrás na delegacia da cidade. “Um fazendeiro rico da cidade deu queixa de que Vanderlei e Vanderlan haviam o agredido. Isto depois de uma confusão de trabalho prestado por eles a uma irmã deste fazendeiro. Mas contra este fazendeiro não há relato de nenhuma pendência judicial, ou passagem criminal. Tudo será investigado, mas não estamos considerando esta situação, a princípio”, disse o delegado

Depois de matar motorista de aplicativo, autor confessa ter violado o corpo


Novas informações finalmente esclareceram, em partes, o homicídio da motorista de aplicativo Vanusa Ferreira (36), morta na madrugada do último sábado (19), pelo serralheiro Parsilon Lopes dos Santos (45), também conhecido como Camargo. De acordo com a titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Mayana Resende, elementos colhidos em depoimentos comprovam o interesse sexual do suspeito confesso em relação à vítima. Segundo a policial, Camargo empurrou Vanusa e caiu sobre ela, que bateu a nuca em um meio-fio. “Depois do óbito, ele despiu a vítima e a si próprio e praticou atos libidinosos”, revela.
Apesar dos eventos da noite daquela sexta-feira (18) terem culminado na morte da motorista, a delegada reforça que não havia tensão quando Vanusa – que também era enfermeira – saiu de seu trabalho no Hospital de Urgências da Região Noroeste de Goiânia (Hugol) para buscar uma dupla sertaneja agenciada por Camargo no Terminal Rodoviário da capital. O itinerário incluía buscar o serralheiro/empresário em um bar e conduzir o grupo até a casa de shows, A Sertaneja, onde os músicos se apresentariam.
(Foto: reprodução/instagram)
Os problemas começaram durante a noite, quando todos, menos Vanusa, passaram a consumir bebidas alcoólicas. De acordo com Mayana, foi quando Parsilon passou a expor suas intenções com a motorista. “Começou a demonstrar interesse nela, que sempre recusava as investidas e inclusive ressaltou que era homossexual. Depois da apresentação, por volta das 3h30 de sábado, Vanusa partiu com o grupo para o Bairro Feliz, onde deixou os músicos e saiu, apenas com Camargo, para uma chácara, nas proximidades de onde o carro dela foi encontrado, no Jardim Copacabana, em Goiânia”.
No imóvel, onde Camargo dormia enquanto prestava serviços de serralheiro, as investidas do suspeito confesso se intensificaram. “Segundo ele, dentro do carro, tinha ficado claro que havia um clima entre os dois. Ele alega ainda que a moça esperava uma mulher chegar para depois ir embora e, enquanto isso não acontecia, convidou-a para entrar. Ela aceitou e, de acordo com ele, essa foi a confirmação de que ela também queria ter relações com o suspeito”. Porém, diante de diversas negativas, ele – que estava muito bêbado – percebeu, segundo Mayana, que nada aconteceria caso ele não forçasse a situação.

“Percepção”

Para a delegada, Camargo entendeu que para ficar com Vanusa teria que cometer um ato de violência. Como ela estava resistindo, ele percebeu que as tentativas da mulher em se desvencilhar dele poderiam impossibilitar o estupro. “Foi quando ele a agarrou e a jogou no chão, caindo por cima dela, que bateu a cabeça contra um meio-fio. Percebendo que ela estava desacordada, o homem então pegou a vítima pelos braços, jogando-a para o lado, de forma que ela bateu a cabeça novamente, o que provocou o óbito”.
Diante da certeza de ter causado a morte da motorista, Camargo não parou. “Na sequência ele despiu a vítima e a si próprio e passou a realizar atos libidinosos. Depois disso, ele ainda arrastou o corpo para um barranco, dentro da própria propriedade, onde o corpo foi encontrado”. Mesmo sem habilitação para dirigir, o homem então levou o carro para o Jardim Copacabana e então coletou objetos pessoais da mulher, os quais foram descartados em um lote baldio.
Camargo sendo levado de volta à cela depois de apresentação à imprensa (Foto: Hugo Oliveira/Mais Goiás)
Conforme expõe a delegada, Camargo então se dirigiu a um hotel, onde passou a noite. “Depois que o dinheiro acabou, ele saiu da hospedagem e passou a vagar sem rumo. Foi quando agentes da Polícia Militar resolveram abordá-lo. Primeiramente ele negou o crime, dizendo que não se lembrava por estar bêbado, mas depois acabou confessando”. Parsilon será indiciado por tentativa de estupro, homicídio qualificado – feminicídio e motivo torpe – e vilipêndio de cadáver. O envolvimento dos músicos agenciados por ele foi descartado, porém, mais detalhes podem surgir com a divulgação dos laudos a serem expedidos pelo Instituto Médico Legal (IML).

Assassino confesso

Parsilon foi apresentado à imprensa na manhã desta quarta-feira (23) e concedeu entrevista. Ele afirmou ser um cidadão honesto e que, apesar de ser alvo de seis ocorrências de ameaça e violência contra a mulher praticados contra sua ex-companheira, não tinha intenção de matar Vanusa. “Sou trabalhador, esforçado, foi uma fatalidade, errei e quero pagar o que eu fiz. Mas se for pegar tudo o que aconteceu, foi um acidente. Estupro é uma palavra muito forte”.
Ele então deu sua versão para os fatos. “Chegando na chácara, fiz umas gracinhas para o lado dela, mas ela não queria. Eu estava muito bêbado, ruim, tentei abraçar ela e nós dois caímos. Lá tem um morrinho, onde ela bateu a cabeça. Quando me levantei ela acabou batendo novamente”. De acordo com Camargo, esta foi a primeira vez que “deu em cima” da motorista. “Já viajamos várias vezes, nunca deu nada. Sabia que ela gostava de mulher e nunca tentei, mas dessa vez eu estava muito bêbado”.

Questionado, ele afirmou que pensou em chamar socorro, mas acabou desistindo porque estava muito nervoso. “Recebi um monte de fotos e mensagens de gente que estava me procurando, querendo me matar”. Porém, ao invés de socorrer Vanusa, Camargo confirma ter optado por abusar da mulher, já morta. “Cheguei a fazer, mas não satisfiz a coisa. Não teve penetração, totalmente não. Ela já estava morta”.

Suspeitos de matar e descartar 3º corpo sem cabeça são detidos em Goiânia


Dois homens foram presos na noite desta quarta-feira (23), suspeitos de terem matado e descartado o corpo decapitado de uma vítima no Conjunto Primavera, em Goiânia, no período da manhã.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), os dois irmãos, um adulto e um adolescente, confessaram o crime e levaram os militares ao local onde a cabeça e o facão usado para o ataque foram descartados.
Os suspeitos e a arma do crime foram levados para Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
Esse é o terceiro caso em menos de uma semana. O corpo já foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) por meio das impressões digitais, mas a identidade não foi divulgada. De acordo com o G1, familiares também estiveram no local e reconheceram a vítima pelas roupas.
Corpos decapitados
Na tarde de terça-feira (22), a cabeça de um homem foi achada na Avenida Bela Vista, no setor Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Na última segunda-feira (21), outro corpo sem cabeça foi encontrado na Rua Florianópolis, no setor Grande Goiânia, em Hidrolândia, na Região Metropolitana da Capital. 
Na sexta-feira (18), outro corpo sem cabeça foi encontrado no Rio Meia Ponte, no setor Negrão de Lima, em Goiânia.

sábado, 12 de janeiro de 2019

“Goiás precisa de muito mais ação e de muito menos bravatas”, diz Talles Barreto


O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) divulgou nota oficial nesta sexta-feira, 11, contestando declarações feitas pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) em entrevista à CBN Goiânia. Para Talles, as acusações de Caiado contra a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) foram irresponsáveis e levianas.
“Acusações têm de ser feitas mediante provas, obrigação de qualquer cidadão disposto a apresentar denúncia. Se o governador Ronaldo Caiado tem, de fato, conhecimento de atos de corrupção praticados na Agetop, é sua obrigação apontar sobre quais contratos eles ocorreram, quem pagou e quem recebeu propina”, disse o deputado.
Talles afirmou que atitude do governador seria uma tentativa de desviar os holofotes sobre a nomeação de parentes para a presidência e para a diretoria de fiscalização de obras da Agetop. “Quer ainda tirar a atenção da população do seu flagrante despreparo na condução do Governo de Goiás, evidente e inegável em apenas 11 dias de gestão”.
“A coleção de bravatas, estratégias baratas de marketing e medidas populistas, como a ridícula proposta de leilão de veículos da frota do Estado, não tem efeito algum sobre a já cristalizada percepção pública de inépcia e paralisia da gestão, comprovada pelo calote na folha de pagamento de dezembro dos servidores e pela debochada e humilhante proposta de abertura de fiado para os funcionários do Estado em farmácias e supermercados”, pontuou o tucano.
O deputado também fez uma defesa das gestões de Marconi Perillo e José Eliton que teriam transformado a infraestrutura de Goiás nos últimos 8 anos. “Nesse período, foram investidos mais R$ 8 bilhões na construção e reconstrução de estradas, escolas, unidades hospitalares, presídios e centros para recuperação de menores, equipamentos culturais e esportivos”.
De acordo com o parlamentar, as licitações dessas obras foram disputadas por empresas de 14 diferentes unidades da federação e o desconto médio registrado nas concorrências públicas supera os 20%, representando economia de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos estaduais.
A nota diz ainda que o volume de aditivos nos contratos firmados pela Agetop durante esse período corresponde a apenas 10,3% do valor dos contratos. Já administração anterior, todos os contratos firmados teriam sofrido aditivos de 25%, porcentual máximo permitido pela legislação.
“Portanto, é necessário reiterar que, se tiver conhecimento de algum ato de corrupção na Agetop, o governador Ronaldo Caiado tem a obrigação de apresentá-lo aos goianos e às instituições competentes, poupando o Estado de propostas estapafúrdias como a mudança de nomenclatura da agência. Goiás precisa de muito mais ação e de muito menos bravatas”, finalizou. Confira a nota na íntegra:
“O governador Ronaldo Caiado (DEM) fez nesta sexta-feira, 11, durante entrevista à CBN Goiânia, acusações irresponsáveis e levianas contra a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), a diretoria anterior , seu corpo técnico e de funcionários, que, desde a criação do órgão, vem prestando relevantes serviços à população do Estado. Os funcionários da agência vêm conduzindo e pautando seu trabalho com profissionalismo, ética, transparência e honestidade.
Acusações têm de ser feitas mediante provas, obrigação de qualquer cidadão disposto a apresentar denúncia. Se o governador Ronaldo Caiado tem, de fato, conhecimento de atos de corrupção praticados na Agetop, é sua obrigação apontar sobre quais contratos eles ocorreram, quem pagou e quem recebeu propina.
Com acusações sem provas, o governador tenta, sem sucesso, se desviar das cobranças públicas sobre a nomeação de parentes para a presidência e para a diretoria de fiscalização de obras da Agetop. Quer ainda tirar a atenção da população do seu flagrante despreparo na condução do Governo de Goiás, evidente e inegável em apenas 11 dias de gestão.
A inaptidão do governador para o exercício do cargo, reafirmada diariamente, não dão a ele o direito de distribuir acusações sem provas, numa clara jogada para transferir a responsabilidade da ineficiência de sua gestão para terceiros.
A coleção de bravatas, estratégias baratas de marketing e medidas populistas, como a ridícula proposta de leilão de veículos da frota do Estado, não tem efeito algum sobre a já cristalizada percepção pública de inépcia e paralisia da gestão, comprovada pelo calote na folha de pagamento de dezembro dos servidores e pela debochada e humilhante proposta de abertura de fiado para os funcionários do Estado em farmácias e supermercados.
Caiado faz uma gestão personalista, indiferente às demandas dos cidadãos. Em poucos dias de gestão, se isolou no gabinete governamental para exercer o poder de forma excessivamente centralizadora. O funcionalismo estadual e a população de Goiás merecem e esperam mais reciprocidade e respeito do governador.
A Agetop transformou completamente a infraestrutura de Goiás nos últimos 8 anos das gestões de Marconi Perillo e José Eliton. Entregou um conjunto de obras de qualidade estratégicas para o desenvolvimento econômico e humano do Estado que ficará para a posteridade. Nesse período, foram investidos mais R$ 8 bilhões na construção e reconstrução de estradas, escolas, unidades hospitalares, presídios e centros para recuperação de menores, equipamentos culturais e esportivos. Obras que foram apropriadas pelos goianos, em todas as partes do Estado, e correm agora o risco de sucumbir sob a gestão inoperante de Ronaldo Caiado.
As licitações dessas obras foram disputadas por empresas de 14 diferentes unidades da federação e o desconto médio registrado nas concorrências públicas, absolutamente transparentes, supera os 20%, representando economia de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos estaduais.
O volume de aditivos nos contratos firmados pela Agetop durante esse período corresponde a apenas 10,3% do valor dos contratos. Na administração anterior, todos os contratos firmados sofreram aditivos de 25%, porcentual máximo permitido pela legislação.
Portanto, é necessário reiterar que, se tiver conhecimento de algum ato de corrupção na Agetop, o governador Ronaldo Caiado tem a obrigação de apresentá-lo aos goianos e às instituições competentes, poupando o Estado de propostas estapafúrdias como a mudança de nomenclatura da agência. Mas se quiser insistir mesmo na mudança do nome de um órgão que é referência no país e orgulho da engenharia goiana , poderia dentro do princípio de desprezo e deboche com que está tratando o funcionalismo público estadual , mudar o nome da Agetop para Caiatop, Familiotop, Primotop ou Caiadolandia . Goiás precisa de muito mais ação e de muito menos bravatas é mais responsabilidade nas ações e postura do governador.”
Deputado estadual Talles Barreto (PSDB)

Um mês após denúncias contra João de Deus, comerciantes de Abadiânia fecham as portas


Abadiânia ostenta a quarta maior arrecadação turística de Goiás. De acordo com a Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), o município de quase 16 mil habitantes perde apenas para Rio Quente, Caldas Novas e Anápolis. A atração responsável pelo faturamento local é a Casa Dom Inácio de Loyola, criada pelo médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, em 1976. Os trabalhos de passe, limpeza espiritual e consulta ali realizados são o elo causador da movimentação semanal de aproximadamente 5 mil pessoas pelas ruas do município.
Na segunda-feira, 7, completa um mês desde que as acusações de abuso sexual contra o médium foram ao ar no programa Conversa com Bial, da Rede Globo, e ganharam repercussão mundial. Para entender melhor o impacto dessa avalanche que atingiu o comércio local, a reportagem do Jornal Opção visitou as ruas de Abadiânia, conversou com turistas, comerciantes e, claro, com aqueles que atualmente tocam os trabalhos da Casa na ausência de seu líder.
“Antes, recebíamos uns 5 mil visitantes por semana. Agora, estamos com uma média de 1.350”, conta Chico Lôbo, um dos voluntários que trabalha na recepção dos fiéis que visitam a Casa Dom Inácio de Loyola. “Não há mais trabalho de consulta. Este, só o João pode fazer”, justifica a baixa movimentação, predominantemente estrangeira nos últimos dias. Apesar do número de visitas ter despencado recentemente, a Casa permanece aberta para que público entre e faça suas orações.
Guia, médium e voluntária, Jacilda Oliveira diz ter contabilizado diversas caravanas. “Já cheguei a contar 35 ônibus aqui na porta. Eram muitos visitantes”, lembra. Ela, que trabalha voluntariamente na Casa desde 1987, diz que todos estão tristes com o paradeiro do médium e assegura: “Aqui, nós só recebemos amor”.
Jacilda Oliveira: “Já cheguei a contar 35 ônibus aqui na porta” I Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Mas não só do amor vive o comércio de Abadiânia, que foi impactado após os relatos de abusos. “As vendas da minha loja caíram em 90%. Temos visto muitas pousadas fechando e muita gente desempregada”, contou uma comerciante local que preferiu não ser identificada. Ela explica que alguns comércios “estão resistindo”, como o dela, que se mantém aberto na esperança de dias melhores para o município. “Estamos aguardando para ver o que irá acontecer nos próximos meses. Não sabemos se o médium voltará a atender. Enquanto isso, estamos estagnados. Se não melhorar, com certeza migrarei meu negócio para outra cidade.”
Nas proximidades da Casa, pode-se encontrar loja de roupas, pedrarias, acessórios, hotelaria, lanchonetes e restaurantes. Apesar da queda nas arrecadações de todos eles, os proprietários mais esperançosos seguem na expectativa de que a situação seja revertida a partir de fevereiro deste ano. Isso porque, normalmente, o movimento local começa a se alavancar neste período. “Mas tenho minhas dúvidas se as coisas vão mudar”, relata o dono de uma lanchonete.
Ele conta que abriu seu negócio há mais de dois anos e que, até então, tudo estava indo bem. “Muitos estrangeiros já estavam aqui na cidade antes de surgirem as polêmicas. Normalmente, eles se hospedam por um período de 30 dias. Agora, estão começando a voltar para seus países. E, sinceramente, não sei se eles voltarão aqui.”
O dono da lanchonete considera ter levado uma “rasteira”, assim como os demais colegas que investiram no comércio local nos últimos anos. “Aqui era muito movimentado e todo mundo apostou sem esperar que isso poderia acontecer.
Número de visitantes cai drasticamente nas últimas semanas I Foto: Fernando Leite / Jornal Opção
O proprietário lamenta, ainda, a falta de oportunidades na cidade e assegura que 90% do faturamento do município gira em torno do nome do médium. Ele, que já trabalhou como chefe de cozinha em Brasília, teme não haver mais dinheiro circulando na cidade. “Se isso acontecer, terei que fechar meu comércio. Não descarto a possibilidade de voltar à Brasília em busca de melhores oportunidades.”
O prefeito da pequena Abadiânia, José Aparecido Alvez Diniz (PSD), já sente o impacto econômico das denúncias contra o médium. Conforme disse cerca de duas semanas atrás, ao menos 150 funcionários de pousadas e hotéis haviam sido demitidos  a prefeitura do município assegura o funcionamento de 69 pousadas e hotéis, mas o número pode chegar a 90 se levadas em conta as residências transformadas em pensões improvisadas.
O prefeito alegou que não há um balanço oficial, pois as demissões não são informadas à prefeitura. Porém, há uma estimativa informal a ser considerada. Diniz ressaltou também que a Casa, que funciona como hospital espiritual e templo ecumênico, gera aproximadamente 1,2 mil postos de trabalho no município. José Aparecido foi procurado pela reportagem na tentativa de atualizar estes números. Mas, até o fechamento da reportagem, as ligações não foram atendidas.
Um sinal
Pousadas abrigam turistas que buscam conhecer a Casa Dom Inácio de Loyola I Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Proprietária de uma das diversas pousadas de Abadiânia, Celia de Melo Oliveira contou ao Jornal Opção que possui o negócio há mais de seis anos. Porém, seu funcionamento não deve passar do mês de janeiro. “Já vendi quase todos os móveis. Faltam apenas alguns que ainda restaram para fechar de vez a pousada. Me dispus a ficar aberta este mês, mas já estou quase parando”, sublinha. Ela conta que, desde o surgimento dos escândalos, não houve mais reservas. “Sem contar que as pessoas que já haviam reservado ligaram depois para cancelar”.
Célia, que também é médium e “filha” da Casa Dom Inácio de Loyola, diz ter encarado os acontecimentos como um sinal para que dedicasse seus esforços exclusivamente à Casa que frequenta há 26 anos. “Não poderia abandoná-la neste momento de dificuldade. Agora, irei dedicar todo o meu trabalho à Casa Dom Inácio de Loyola. Estamos tristes, mas na expectativa de dias melhores. Torço para que a verdade prevaleça.”
Para Célia, a impressão que se tem é que o movimento deve diminuir ainda mais, apesar de ela também esperar por dias melhores. Moradora do município há mais de duas décadas, a médium possui nove netos nascidos em Abadiânia e assegura: “Muitos nos criticam sem nos conhecer. Falam mal de todos da cidade. Mas não somos esse bicho que estão disseminando por aí.”
Fé inabalável
Natural de Belo Horizonte, Lu Pereira mora em Nova York, nos Estados Unidos, há mais de 20 anos. Chegou à Abadiânia na última quarta-feira, 4, e assegura que voltará para solo americano completamente “realizada”. “Sou uma espiritualista e cheguei aqui em busca de boas energias. Antes de vir, rezei e meditei muito sobre o assunto. Fiquei com medo, mas creio que isso tenha ocorrido por influência das pessoas e da mídia. Não sei a verdade dessa história, mas o fato é que as entidades continuam trabalhando.”
Lu Pereira: “Quando fiquei sabendo de tudo, não me senti mal. Mas me questionei se deveria, de fato, vir até aqui” I Foto: Fernando Leite / Jornal Opção
Ela conta que uma colega americana visitou o Brasil para conhecer João de Deus e relatou ter vivido grandes experiências em Abadiânia. “Eu já tinha ouvido falar e visto reportagens sobre o lugar anos atrás. A partir dessa conversa com minha colega, achei que me faria bem visitar o local e renovar minhas energias.”
Lu Pereira conta que reservou sua passagem em meados de setembro, cerca de dois meses antes das primeiras denúncias contra o médium. “Quando fiquei sabendo de tudo, não me senti mal. Mas me questionei se deveria, de fato, vir até aqui. Acredito que ele realmente tenha o dom, tendo em vista que muitas curas permanecem inexplicáveis. Porém, tenho consciência de que ele é humano e, consequentemente, passível de erros,” explica a mineira que, “independentemente do caso João de Deus”, recomenda a experiência a todos aqueles que tiverem vontade de conhecer o lugar.
A médium Jacilda Oliveira, citada no início da reportagem, também contou o que a levou permanecer contribuindo com a casa Dom Inácio de Loyola mesmo depois de todas as acusações: “Eu morava em Brasília e tive um problema que ninguém foi capaz de diagnosticar. Até a água que bebia eu vomitava. Procurei a casa e, logo na primeira visita, uma entidade se comprometeu a me ajudar. Um dia ela falou para um dos meus familiares que eu estava curada e nunca mais teria nada. Desde então, permaneço aqui e faço tudo por amor”. 
Relembre o caso
Centenas de denúncias contra o médium João de Deus foram protocoladas junto ao Ministério Público desde a exibição do programa comandado por Pedro Bial. Menos de dez dias depois, o líder espiritual foi preso por suspeita de praticar abusos sexuais durante tratamentos espirituais em Abadiânia, localizada a cerca de 90 quilômetros de Goiânia.
Durante seu depoimento ao MP, no dia 26 de dezembro, João de Deus relatou sofrer disfunção erétil devido ao câncer que teve no estômago ao contestar parte dos relatos das supostas vítimas de assédio sexual.
A defesa do médium ressaltou que ele teve que falar de sua intimidade para demonstrar que, ainda que quisesse, não teria condições de realizar tais abusos. “Fisiologicamente, de saúde, ele não tem condição”, relatou seu advogado, Alex Neder.
O líder espiritual permanece preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
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