Familiares de uma jovem gestante afirmam que houve negligência por parte da rede pública de Rio Verde, em relação à vítima e seu bebê que morreram devido a demora do diagnóstico de dengue.
Isabelle Lasaraline Arantes, de 20 anos, estava no sétimo mês quando começou a sentir dores no corpo. Segundo Liziane Montalvão, tia da jovem, a vítima foi várias vezes até a Maternidade Augusta Gomes Bastos, mas sempre voltava para casa sem a confirmação da doença.
Somente após seis consultas, a gestante foi transferida para o Hospital Materno Infantil, na capital. Em Goiânia, os médicos constaram que o bebê estava morto e realizaram um parto induzido. Logo em seguida, a jovem entrou e coma e morreu três dias após.
As mortes estão sendo investigadas pela Secretaria Estadual de Saúde. A Vigilância Epidemiológica de Rio Verde aguarda o laudo dos exames para confirmar se ela teve dengue hemorrágica.
Em nota, a maternidade informou que a Isabelle foi atendida e chegou a ficar em observação. Com a piora do quadro clínico, ela foi transferida para a unidade de pronto atendimento da cidade. Assim que constatado os sintomas de dengue Isabelle foi medicada e tratada corretamente.
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