Especulações acerca de uma possível filiação do vice-governador e presidente regional do Partido Progressista (PP), José Eliton no PSDB estão de volta ao cenário político goiano nesta semana. Matéria publicada no jornal Diário da Manhã desta sexta-feira (14) reacende as discussões de um possível acordo político com foco nas eleições de 2018.
De acordo com a publicação, a eventual mudança de partido do vice-governador, que acumula no governo a função de secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), considerada uma das mais importantes pastas, além de fortalecer a base aliada do governo estadual, amplia a liderança de Marconi Perillo em toda a região Centro-Oeste, considerada essencial para uma possível candidatura à presidência (ou vice) da República em 2018.
“O ingresso do vice-governador no PSDB teria ainda uma compensação, com repercussão nacional: a filiação, no PP, do senador Wilder Morais (DEM), o que ampliaria a bancada pepista no Senado. No caso, o partido, que tem exatamente o mesmo número de senadores do DEM, passaria a contar com seis integrantes, e se consolidaria como a quarta maior bancada da Casa, atrás de PMDB (19), PT (12) e PDT (7)”, afirma a publicação.
Projeto político
Caso seja efetivada a troca de partido, a afinidade entre o governador Marconi e o vice-governador será confirmada para além do campo administrativo, fato notório em face do bom desempenho da SED – pasta comandada por Eliton –, que nesses oito meses do quarto mandado de Perillo já ganha destaque pelo dinamismo e empenho do pepista.
“A filiação de José Eliton no PSDB estaria também no mesmo contexto da articulação nacional que nesta semana garantiu o ingresso do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), no ninho tucano. A articulação foi conduzida pessoalmente por Marconi e se consolidou no encontro do Fórum de Governadores do Brasil Central, há uma semana”, diz o texto.
Com a filiação, Taques se junta a Marconi Perillo (GO), Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Simão Jatene (PA) e Reinaldo Azambuja (MS), totalizando seis estados governados por tucanos no País. O número pode dar mais abertura política para um projeto político nacional do governador de Goiás.
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