A maioria dos pacientes atendidos logo após a inauguração do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), na Região Noroeste de Goiânia, foge do perfil da unidade. O Hugol já somava, até às 18 horas de ontem, 87 atendimentos. Desses, 62 não se enquadram no perfil de urgência e emergência. Ou seja, 71% são considerados atendimentos ambulatoriais.
O hospital tem como foco o atendimento para queimaduras graves, traumatologia e urgências clínicas. Mas a demanda até o momento, segundo o diretor-geral da instituição, Hélio Ponciano, tem sido confundida. “Os pais têm trazido muitas crianças para o Hugol com casos mais simples, até mesmo de gripe e pequenos traumas. Não temos nem pediatras. São atendimentos que poderiam ser resolvidos em Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), próximos às casas dos pacientes”, ressalta. Os profissionais têm instruído aqueles que buscam atendimento, mas que não se enquadram no perfil, a procurar outras unidades de saúde.
Referência
O Hugol atenderá predominantemente pacientes encaminhados pelos complexos reguladores do Estado e da capital. Exemplos são os casos de queimaduras vindos do interior, como os recentes de Santa Helena e Itapuranga. Essa demanda tem chamado a atenção do diretor-geral da unidade. “Em menos de dois dias, tivemos cinco atendimentos para queimaduras, a maioria de crianças. É um número superior até ao registrado pela Secretaria Estadual de Saúde em outros hospitais de grande porte”, destaca.
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