Três pessoas da mesma família foram contaminadas com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. O pai, o lanterneiro Marcos Oliveira teve chikungunya no início de junho. No mesmo período, a filha teve dengue e o filho, zika. A suspeita é que um imóvel abandonado próximo da casa deles tenha se transformado em um grande criadouro do inseto. Na cidade já foram registrados mais de 9 mil casos de dengue.
As doenças causaram prejuízos não só na saúde da família. Marcos conta que após ser picado pelo Aedes, teve que ficar um tempo sem trabalhar. "Eu não tenho um salário fixo. Meu salário é mediante o meu trabalho. E como que trabalha com as juntas do corpo inchadas, o corpo da gente fica deplorável, dói tudo", contou.
Taismara Oliveira, de 13 anos, e o irmão, Hélio, de 10, também foram picados. As crianças também perderam vários dias de aula e até provas importantes.
A principal suspeita é que o foco do problema seja uma casa abandonada há três meses que fica ao lado de onde a família mora. Desde que os moradores do local se mudaram, ninguém foi fazer uma limpeza e agentes de saúde também não conseguem entrar para fazer uma vistoria.
"A gente tá desconfiado que é por causa de uma piscina descoberta há mais de três meses", disse a diarista Taís Oliveira, esposa de Marcos.
A Secretaria de Saúde informou disse que uma equipe da vigilância epidemiológica vai até o local par verificar a situação da casa abandonada. Caso esteja fechada, vai tentar falar com o proprietário.
Enquanto isso, eles fazem a parte deles: eliminar possíveis criadouros por onde encontram para evitar que outras pessoas fiquem doentes. "Pode olhar o seu quintal. Cada um tem a sua missão na hora de cuidar do quintal", disse Marcos.
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