O analista de sistemas Álvaro Gabriel de Mello Cunha, de 32 anos, teve a prisão preventiva decretada, na quinta-feira (16), por dirigir embriagado e causar um acidente com duas mortes, emGoiânia. Autor da decisão, o juiz Oscar Oliveira de Sá Neto declarou que a medida é fundamental para “garantir a ordem pública”.
“Fatos dessa natureza estão a exigir do Poder Judiciário pronta e rigorosa atuação, como forma de coibir e prevenir práticas tão danosas, evitando, assim, que a irresponsabilidade de pessoas continue a ceifar a vidas e mutilar pessoas. É necessário, pois, uma postura mais rigorosa da Justiça em caso como o dos autos”, disse o magistrado.
O acidente aconteceu por volta das 5h50 da última quarta-feira (16), no Setor Parque Amazônia. O carro de Cunha, um Fiat Uno, atingiu a motocicleta em que a auxiliar de serviços gerais Dioneide Soares Faria, de 28 anos, e o padrasto dela, o pedreiro José Milton Rodrigues, de 53, estavam.
Segundo a Polícia Civil, o analista de sistemas seguia pela Avenida Feira de Santana, no sentido do Centro ao Parque Amazônia, quando bateu o carro contra um muro. Em seguida, ele perdeu o controle da direção e capotou, atravessando o canteiro e atingindo o casal, que trafegava na pista oposta. O veículo parou em cima das vítimas.
Logo após o acidente, o motorista do Fiat Uno passou pelo teste do bafômetro. Segundo a Polícia Militar, o exame apontou 0,84 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Por isso, ele foi preso em flagrante.
A defesa do motorista havia pedido a liberdade provisória de Cunha, mas o magistrado negou. Após a audiência de custódia, o analista de sistemas foi levado para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
O G1 tenta contato com advogado de Cunha, Kleyton Carneiro, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
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