GOIÂNIA registra 22 mortes de passageiros e pedestres em acidentes envolvendo ônibus do transporte coletivo desde o início de 2014. Flagrantes feitos em terminais mostram que há imprudência tanto por parte dos administradores e motoristas quanto por parte de quem transita nestes locais.
Em uma das situações, um homem, que está com a filha no colo, atravessa na frente do ônibus na pista exclusiva para os coletivos. Ele ainda segue caminhando no meio da via preferencial.
Outro flagrante mostra uma mulher sentada no meio-fio à espera do coletivo. Um ônibus que trafega pela via quase a atinge.
Outro flagrante mostra uma mulher sentada no meio-fio à espera do coletivo. Um ônibus que trafega pela via quase a atinge.
Um motorista foi flagrado ao estacionar a mais de dois metros da área de desembarque. “Fica difícil, muito difícil, porque como você vai descer ali? É até perigoso cair e machucar”, reclama uma idosa.Em outro caso, uma idosa fica presa entre a pista e a grade de proteção. “Cadê a faixa de pedestre que tem aqui? Você precisa ver a situação que o ônibus passa aqui, correndo aqui para baixo. Estou vendo a hora de atropelar um coitado de um passageiro”, reclama a mulher.
Atropelamento
No último dia 29 de abril, a passageira Nadir Maria de Faria, de 76 anos, foi atropelada por um ônibus do transporte coletivo após se desequilibrar enquanto descia e cair embaixo do veículo, no Terminal do Dergo. Menos de uma semana depois, ela teve que amputar a perna. A idosa segue internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) até este sábado (16) e tem estado de saúde regular.
No último dia 29 de abril, a passageira Nadir Maria de Faria, de 76 anos, foi atropelada por um ônibus do transporte coletivo após se desequilibrar enquanto descia e cair embaixo do veículo, no Terminal do Dergo. Menos de uma semana depois, ela teve que amputar a perna. A idosa segue internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) até este sábado (16) e tem estado de saúde regular.
Irmã de Nadir, Hilda Viana Rocha reclama do despreparo de motoristas. “Uma pessoa pra trabalhar com o público, pra carregar o ser humano, tem que ter uma preparação e os motoristas daqui não têm. Eu dependo também dos ônibus e eu vejo como eles trabalham. [São] pessoas que não têm preparação pra carregar o ser humano”, denuncia.
As companhias que administram os terminais e as empresas de ônibus em Goiânia afirmaram, em nota, que todos os motoristas passam por treinamentos para prevenir acidentes e que os veículos trafegam na velocidade permitida. As empresas ainda informaram que vão reforçar a fiscalização para evitar o trânsito de pedestres nas vias dentro dos terminais, além de utilizar as imagens da reportagem pra evitar que as falhas ocorram novamente.
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