terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

“Se não soubermos combater as desigualdades, não teremos uma boa Educação”, diz Caiado


Na tarde desta terça-feira, 12, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) apresentou o Índice Multidimensional de Carência das Famílias de Goiás, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Fazendo parte das reuniões semanais do comitê de Políticas Públicas, o democrata disse que minimizar as desigualdades é uma das prioridades da sua gestão.
As famílias goianas em situação de vulnerabilidade são cadastradas pelo CadÚnico, programa que permite o acesso das famílias aos programas sociais. Além de ter acesso aos endereços, nome dos bairros e quais auxílios necessitam, pode-se identificar a situação de pobreza, coleta de lixo, abastecimento de água, taxa de analfabetismo, grau de escolaridade, trabalho informal e outras características.
“Nós somos o primeiro Estado, dentro de uma regra projetada nacionalmente pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a trazer a criação do índice multidimensional de carência das famílias goianas”, comemorou o governador.
O diretor do Instituto Mauro Borges, Cláudio Nogueira falou como foi feita a pesquisa e apontou os municípios mais carentes. “Os municípios são classificados de 0 a 5 no indicie de carência. A depender do nível nós estruturamos a prioridade para as ações. Os cincos municípios com os números de maior carência familiar são: Cavalcante, Colinas do Sul, Amaralina, Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás”, disse.
Segundo o democrata, Cavalcante é o município com maior risco. Dos 10 mil habitantes, mil estão em situação de risco. “Já sabemos onde queremos agir, nós vamos até a cidade pra implantar o programa. E a partir dai, tirar as pessoas desta situação. Para isso, teremos total parceria com os prefeitos. Se nós não soubermos combater as desigualdades regionais, não teremos um Estado com boa Educação”, completou.
Após a apresentação dos dados e as soluções para a carência destas pessoas, em coletiva o governador explicou que serão feitas entrevistas mensais para determinar se as famílias acompanhadas então saindo da linha da pobreza extrema: “O cadastro de riscos vai ser avaliado mensalmente, se um dos problemas enfrentando por um determinado grupo for resolvido, ele receberá uma nova classificação, até não precisar mais do auxílio.”
Caiado também explicou que os recursos utilizados para o programa já estão garantidos, e que maioria já está com o município. “Vamos ativar os R$ 70 milhões parados nas contas dos Fundos Municipais de Assistência Social e R$ 7 milhões do Fundo Estadual de Assistência.”
“Já podemos dizer que as emendas dos parlamentares podem ser direcionadas para atender aqueles pontos de fragilidade do município”, encerou o governador que pretende contar também o auxilio de deputados estaduais, federais e também dos senadores.
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