O prefeito de Marzagão, Claudinei Rabelo da Silva (PSDB), e o servidor público Olavo Coutinho Carvalho, que ocupa ilegalmente cargos nas esfera estadual e municipal, estão com seus bens bloqueados até o valor de R$ 69.884,44. Eles foram acionados por ato de improbidade administrativa pela promotora de Justiça Gabriela Rezende Silva, no final de fevereiro deste ano, tendo sido a liminar concedida pela juíza Nunziata Paiva.
A ação aponta que Olavo tomou posse no cargo de agente de vigilância em Marzagão e, posteriormente, foi nomeado diretor de Controle Interno, cargo que ocupa até o momento e que tem status de secretário municipal. No entanto, a partir de 20 de maio de 2011, ele assumiu a função comissionada de supervisor do Programa Renda Cidadã na Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento do Estado, passando a acumular os cargos municipal e estadual. Assim, de 2011 a 2014, ele recebeu cumulativamente pelos cargos ocupados ilegalmente.
A promotora observa que a carga horária no cargo comissionado é de 30 horas semanais, que deveria ser exercida das 12 às 18 horas, enquanto a jornada de trabalho no município, tanto para os cargos de agente de vigilância e de diretor de Controle Interno, é de 40 horas semanais, portanto, incompatíveis. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Figura: Banco de Imagens)
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