Goiás avançou três posições no ranking de escolaridade média, de 13º lugar para 10º lugar, à frente dos vizinhos Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, subindo de 7,6 para 8,1 anos de estudos. A taxa de analfabetismo caiu de 7,7% para 6,1%. No ensino superior, Goiás subiu da 13ª para a 7ª posição na proporção de jovens com curso universitário – atualmente, 18,6% dos jovens goianos têm nível superior – e ainda, reduziu a quantidade de jovens “nem-nem”, ou seja, aqueles que não estudam nem trabalham.
Os indicadores da Educação foram destaque no início desta semana na reunião do Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador (GMCI), ocasião em que a Secretária Raquel Teixeira apresentou avanços da área em Goiás. O encontro, liderado pelo governador Marconi Perillo, mostrou também outros índices positivos das ações do governo de Goiás, que comprovam a redução da pobreza e o desenvolvimento no saneamento e na infraestrutura domiciliar entre 2014 e 2015.
Aprender +
Outro destaque da educação apresentado na reunião do GMCI foi a entrega de 300 mil exemplares dos Cadernos de Atividades Aprender + para o primeiro e segundo bimestres do quinto e nono do ensino fundamental e da terceira série do médio, beneficiando professores e alunos da rede estadual de educação.
Desenvolvido pela Superintendência de Inteligência Pedagógica da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), o material pedagógico complementar amplia e sistematiza conhecimentos em Língua Portuguesa e Matemática, além de dar apoio ao trabalho do professor. Trata-se de uma política pública que efetivamente fará diferença na aprendizagem do aluno.
Educação Infantil em foco
A Seduce também anunciou que já fez a pactuação da Aliança Municipal na área da educação infantil com os 24 municípios focais e outros 59 municípios com os quais também trabalha. No próximo mês deverá será iniciado o trabalho com as prefeituras no desenvolvimento de estratégias de melhorias do aprendizado com a aplicação dos projetos Aprender +, Avaliação Dirigida Amostral (ADA) e Tutoria Educacional.
Ainda nos municípios focais, a Secretaria vai aplicar de forma integrada as estratégias de captação de recursos e de melhor gestão da educação infantil com o uso do Sistema de Gestão Educacional da Seduce (SIGE).
De acordo com a secretária Raquel Teixeira, o estado não trabalha com educação infantil mas está propondo aos municípios ações e soluções pedagógicas, de infraestrutura e de manutenção e custeio. “Para a infraestrutura nós estamos apoiando a construção de creches inicialmente em 39 municípios de Goiás que não tinham nenhuma oferta, o que a gente chama de municípios zero creche”, disse. Nas áreas de custeio e de manutenção, Raquel contou que está propondo Ministério da Educação várias formas alternativas que garantam a oferta porque uma criança na creche custa R$ 2.503,00 por mês mas os municípios só recebem R$251,00 do Fundeb.
Raquel Teixeira também apresentou os arranjos da captação de recursos.Segundo ela já foram captados R$ 1,5 milhão do governo federal, que serão aplicados nas seguintes ações: 1° Seminário Internacional de Educação Infantil de Goiás, previsto para julho de 2017, produção do Livro “Educação Infantil em Diferentes Contextos”, formação de mais de 100 profissionais da Educação Infantil de 52 municípios, e aquisição de equipamentos pedagógicos para a educação infantil.
Escola Conectada
O projeto escola conectada atenderá os 246 municípios, levando internet de alta velocidade inicialmente 15 full MPLS. MPLS para quem não entende é uma internet dedicada com a velocidade garantida exclusiva para a Educação. Hoje as escolas usam em sua maioria ADSL, que é uma velocidade comum, a mesma que é oferecida para residências. Serão atendidos, a princípio, os municípios focais.
Ao mesmo tempo, o Estado via Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) está ativando as fibras óticas da antiga Celg Telecom, que transmitirão dados a 50 megas para cada escola, dentro de projeto que abrange 81 municípios até 2018
Competitividade
Segundo o secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, gestor do GSMI, os dados processados pelas consultorias Macroplan e Centro de Liderança Pública (CLP) – credenciadas pelo poder público para fazer o ranking nacional da competitividade – mostram que Goiás deve avançar no ranking da competitividade nacional de 2017 que será divulgado em julho próximo, em parceria com a Revista Exame. Pela estatística de 2016, Goiás está na 9ª posição.
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