O prefeito eleito de Itumbiara, Zé Antônio (PTB), prestou depoimento à polícia, na quinta-feira (6), sobre o atentado que matou o tio dele, o então candidato Zé Gomes (PTB), e um policial militar. Outras três pessoas foram baleadas, sendo uma delas o vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB), ficaram feridos. O novo administrador, que também estava no veículo, afirmou que, inicialmente, não notou que se tratava de um homem abrindo fogo contra as pessoas.
"Achei que os tiros era fogos [de artifício]. Mas como eles foram atingidos e cairam, eu acompanhei a queda e abaixei ainda sem entender. Comecei a escutar outros disparos e ai então me dei conta que era um tiroteio. Só me levantei depois que os tiros haviam cessado", disse ao G1.
Zé Antônio destacou ainda que desceu em seguida para procurar um lugar seguro. Em seguida, ele se deslocou ao hospital para acompanhar o atendimento dos feridos.
O ataque aconteceu no último dia 28. Além Zé Gomes, morreram o policial militar Vanilson João Pereira e o atirador, o servidor público do município, Gilberto Ferreira. O advogado Célio Rezende ficou ferido, mas já recebeu alta médica. José Eliton também já deixou o hospital. O condutor da caminhonente, Edvan Júlio Guerino foi alvejado e ficou um dia internado.
Investigação
Em nota, o delegado Gustavo Carlos, porta-voz da força-tarefa que apura o caso, informou que até esta sexta-feira (7), 79 testemunhas já foram ouvidas. Entre elas, estão pessoas que presenciaram o ataque, parentes das vítimas e pessoas da convivência do atirador.
Em nota, o delegado Gustavo Carlos, porta-voz da força-tarefa que apura o caso, informou que até esta sexta-feira (7), 79 testemunhas já foram ouvidas. Entre elas, estão pessoas que presenciaram o ataque, parentes das vítimas e pessoas da convivência do atirador.
O comunicado destacou ainda que aguarda a conclusão dos últimos laudos para apresentar a conclusão das investigações.
A Polícia Civil já havia descartado que Zé Gomes e Gilberto Ferreira pudessem ter brigado antes do crime. A força-tarefa revelou por meio de nota que analisou imagens de câmeras de segurança, que comprovam que Zé Gomes permaneceu em seu apartamento entre 2h e 16h no dia do atentado.
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