A Polícia Civil realiza uma operação, na manhã desta quarta-feira (19), para desarticular um esquema de corrupção em presídios, em Goiás. Entre os suspeitos estão servidores públicos, advogados e presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Há denúncias, inclusive, de trocas de favores sexuais para as irregularidades.
Na Operação Livramento, que é resultado de uma investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), são cumpridos 134 mandados judiciais, sendo 35 de prisões preventivas, 28 de prisões temporárias, oito de conduções coercitivas e 63 de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Civil, foi constatado um esquema para a liberação irregular de presos, alguns por meio de falsificações judiciais, uso de atestado médico, entre outros. Segundo a investigação, o esquema começava com o agente que recebia o detento na Central de Triagem e indicava a contratação dos advogados envolvidos nas fraudes e seguia até os carcereiros, que abonavam as falta dos presos em regime semiaberto em troca de favores sexuais.
Além dos mandados judiciais, também foi determinado o afastamento das funções de todos os servidores da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) envolvidos e ainda a suspensão do exercício de profissão dos advogados.
A Polícia Civil deve repassar outros detalhes da operação durante uma entrevista coletiva, prevista para esta manhã.
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