sábado, 1 de outubro de 2016

Polícia apura se atirador e candidato brigaram antes de atentado, em Goiás


A Polícia Civil está investigando se o servidor municipal Gilberto Ferreira, identificado como o atirador que matou o candidato a prefeito de Itumbiara, Zé Gomes (PTB), durante uma carreata política, discutiu com o político antes do atentado. Durante o crime, um PM morreu e o vice-governador de Goiás José Eliton (PSDB) e um advogado da prefeitura ficaram feridos.
“Inicialmente nós temos que identificar se essa briga realmente aconteceu. À medida que isso se identificar, ela pode sim ter sido a causa, o motivo para que possa ter acontecido [o atentado]. Mas é importante dizer que nós ainda temos que proceder se essa briga realmente aconteceu ou não”, disse o delegado da Superintendência da Polícia Judiciária e porta-voz da operação, Gustavo Carlos Ferreira.
 
ATENTADO EM ITUMBIARA
Candidato a prefeito foi morto
Uma força tarefa composta por 13 delegados e mais de 50 agentes e escrivães estão em Itumbiara para investigar o caso. Segundo a Polícia Civil, nenhuma liga de investigação pode ser descartada no momento.
Para o delegado, houve um planejamento mínimo do criminoso para o atentado. “O mínimo de preparo aconteceu. Nas imagens, ele estacionou o carro aguardando a carreata vir. Ele ficou esperando 10 minutos. E esse planejamento indica que ele sabia as consequências que ele poderia ter”, disse Ferreira.
Por fim, ele destacou que o atirador agiu sozinho e agiu de maneira impulsiva. “Isso indica que ele pode até ter planejado, mas alguma coisa dentro dele o motivou mais que a própria razão. Se não, ele poderia ter esperado um outro momento para cometer o crime”, completou.
José Eliton e o advogado Célio Rezende deixaram a UTI do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) nesta sexta-feira (30), mas seguem internados.
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