O Corpo de Bombeiros reforça a força-tarefa montada para combater focos do Aedes aegypti em Goiás, que é o estado com maior incidência de dengue a cada 100 mil habitantes. O mosquito também transmite febre amarela, chikungunya e o zica vírus, suspeito de ligação com casos de microcefalia. A ação também visa o monitoramento de casos dessas doenças.
O ano de 2015 já é o recordista de notificações de casos de dengue em Goiás. Neste ano, até a 47ª semana, já são 182.537 ocorrências, sendo 91.489 casos confirmados e 76 mortes. Somente em Goiânia, são 77.862 casos e 31 mortes.
Devido à situação alarmante, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Corpo de Bombeiros se reuniram na segunda-feira (7) para traçar diretrizes para o combate do mosquito. A ação terá duas estações de trabalho.
A força-tarefa contará com cerca de 2 mil militares. Também ficou definido que o Corpo de Bombeiros fará o acompanhamento do número de casos notificados e bloqueados de dengue e zika, além de apoiar a instalação dos Comitês Municipais de Combate ao Aedes aegypti.
A Prefeitura de Goiânia também intensificou os trabalhos de combate aos criadouros. Uma das ações é a coleta de pneus em ruas, terrenos baldios e às margens de córregos. Os materiais recolhidos vão para usinas de reciclagem.
De acordo com a SES, será reforçado o abastecimento de inseticidas e larvicidas. Também devem ser adquiridas mais de 500 bombas manuais e 300 costais.
O governo vai repassar aos municípios cerca de R$ 2,5 milhões para ações de vigilância e atenção básica e cerca de R$ 800 mil para que os hemogramas, que atestam as doenças, possam ser intensificados.
A rede hospitalar estadual também foi preparada pra receber casos suspeitos de zika em gestantes e atender bebês com suspeita de microcefalia.
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