Em Anápolis, um caso inédito tem desdobrado os investigadores da Polícia Civil. Não bastasse ser um sequestro de duas horas de duração, com vítima e autoras conhecidas, o assunto giram em torno de uma escola municipal: a vítima é diretora, e as autoras, mãe e filha, professoras. As servidoras investigadas pelo crime são, uma efetiva e outra em estágio probatório — quando se passa por um tempo em avaliação, após concurso público. O motivo: a possibilidade de uma transferência da servidora em avaliação.
“É complexo de se explicar, porque parece um filme de história americana, então, necessita de um pouco de paciência para entender”, já adianta o investigador responsável, delegado Hélio Rodrigues de Sousa, titular do 4º Distrito Policial (DP) de Anápolis, na Vila Jaiara, mesmo setor que fica a Escola Municipal Pedro Ludovico Teixeira, onde o crime começou e terminou.
As professoras têm o nome preservado pela polícia porque a investigação ainda está em fase inicial. Como as duas não saem de casa e chegaram até a encaminhar um advogado à delegacia para propor uma apresentação imediata, ainda não há motivos para terem um pedido de prisão à justiça. Mas o delegado disse que a detenção é uma questão de tempo, e basta que todas as pessoas envolvidas sejam ouvidas, para cumprimento do cárcere por sequestro com pelo menos três agravantes — pelo motivo que levou ao crime, e como o crime foi cometido.
CRIME
O delegado descreve que o crime aconteceu na última segunda-feira, 23, quando a vítima, diretora da escola, estava na unidade, e foi levada contra a vontade por uma das professoras. A vítima já estava dentro do carro e, sob ameaças e chantagens. S ela insistisse com a intenção de transferir a filha da autora, poderia testemunhar consequências negativas à própria família, aos colegas de trabalho e a si, segundo o depoimento da vítima narrou.
O delegado descreve que o crime aconteceu na última segunda-feira, 23, quando a vítima, diretora da escola, estava na unidade, e foi levada contra a vontade por uma das professoras. A vítima já estava dentro do carro e, sob ameaças e chantagens. S ela insistisse com a intenção de transferir a filha da autora, poderia testemunhar consequências negativas à própria família, aos colegas de trabalho e a si, segundo o depoimento da vítima narrou.
A mulher de 40 anos contou ao delegado que a mulher estava com um revólver em punho e que em dado, momento se juntou às duas a filha da outra servidora, também professora. A filha segurava um spray de pimenta, segundo disse no depoimento, e ameaçava junto com a mãe. O telefone da vítima tocou, e nem com o namorado da diretora ao telefone, a autora mãe, permitiu que os dois falassem. “A mãe disse que ela estava em uma chácara e que não poderia falar, quando o namorado ligou, mas a diretora, dona do telefone, estava do lado, sob ameaça, e não era permitida se comunicar”, disse o delegado, com base em depoimentos.
Autoras e vítima no carro foram até uma grande loja de departamento em uma das rodovias da cidade, e depois disso retornaram para a escola. Segundo a Polícia Civil, as autoras notaram que o tempo em que estavam com a diretora em seu poder já era elevado, e que poderiam ser notadas. Elas fizeram com que a diretora concordasse que não seria responsável pela transferência da funcionária em estágio probatório, após denúncias.
DENÚNCIA
Duas alunas procuraram a Subsecretaria Municipal de Educação para fazer uma denúncia contra a professora filha— uma das autoras do crime. O conteúdo da denúncia não foi informado ao Mais Goiás, mas segundo apurado na escola, foi o motivo suficiente para que a diretora, após receber informações informais de alunos, pensasse em uma movimentação da servidora de unidade.
Duas alunas procuraram a Subsecretaria Municipal de Educação para fazer uma denúncia contra a professora filha— uma das autoras do crime. O conteúdo da denúncia não foi informado ao Mais Goiás, mas segundo apurado na escola, foi o motivo suficiente para que a diretora, após receber informações informais de alunos, pensasse em uma movimentação da servidora de unidade.
Através de conversas entre funcionário, uma das duas autoras teria sido informada dessa possibilidade, o que motivou a idealização do plano criminoso. Para o delegado não há dúvidas sobre o crime e autoria. “Está provado com depoimentos de testemunhas e materialidade que o crime existiu, e elas duas responderão ao processo criminal por sequestro atenuado.” As duas não possuem antecedentes criminais, segundo a autoridade policial. Se presas, pena pode chegar até 15 anos.
AFASTAMENTO
A Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Anápolis encaminhou uma nota à imprensa que reco9nhece o sequestro e comunica o afastamento das servidoras investigadas pela Polícia Civil. A nota esclarece que um processo administrativo foi instaurado para apurar o caso, e que há uma equipe da Secretaria Municipal de Educação na unidade, e presta apoio à gestora e aos alunos.
A Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Anápolis encaminhou uma nota à imprensa que reco9nhece o sequestro e comunica o afastamento das servidoras investigadas pela Polícia Civil. A nota esclarece que um processo administrativo foi instaurado para apurar o caso, e que há uma equipe da Secretaria Municipal de Educação na unidade, e presta apoio à gestora e aos alunos.
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