sábado, 9 de março de 2019

Goiás tem seis mortes por meningite, diz Secretaria de Saúde




A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que, até sexta-feira (8), foram confirmados 18 casos de meningite em Goiás, sendo que seis pessoas morreram. De acordo com o órgão, não há uma situação de epidemia no estado, pois no ano passado foram 213 registros, com 39 mortes.

“Nós não vivemos uma epidemia ou surto da doença. Os casos estão dentro de uma distribuição normal”, disse a gerente de Vigilância Epidemiológica da SES, Magna Carvalho.

Goiânia é a cidade com mais registros da doença. São quatro casos.

Veja as cidades de Goiás com registro de meningite:
Anápolis - 1 caso;
Aparecida de Goiânia - 3 casos, sendo 1 morte;
Britânia - 1 caso;
Goiânia - 4 casos, sendo 1 morte;
Itaberaí - 1 caso;
Jaraguá - 1 caso;
Mundo Novo - 1 caso;
Rio Verde - 1 caso de morte;
Rubiataba - 1 caso de morte;
Santa Helena - 2 casos, sendo 1 morte;
Santa Terezinha - 1 caso de morte;
Trindade - 1 caso.


Consequências da doença

A médica infectologista Heloína Claret de Castro explica que a doença tem consequências gravíssimas.

“A meningite é uma inflamação, infecção do sistema nervoso central. Isso, por si só, já é muito grave. Ela pode deixar sequelas, surdez e outras alterações neurológicas e, muitas vezes, a morte”, afirma a médica.

A gerente de Vigilância Epidemiológica ressalta que, caso haja qualquer suspeita, é necessário buscar atendimento médico o quanto antes. "Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e mais rápido for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura e menores são as chances de sequelas", orienta Magna.

A especialista também orienta a evitar locais com muitas pessoas. "Ela pode ser transmitida através do contato entre uma pessoa e outra. Então, evitar grandes aglomerados, lavar sempre as mãos quando estiver em locais públicos, tentar evitar crianças muito pequenas a grandes aglomerados", afirma.

Vacinas

Há vacinas contra os principais sorogrupos que causam a doença meningocócica: A, B, C, W e Y. A vacina para o tipo C está disponível na rede pública para as seguintes pessoas:
imunização primária de duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, e o reforço, preferencialmente, aos 12 meses, podendo ser administrada até os 4 anos de idade;
adolescentes entre 11 e 14 anos;
pessoas em condições especiais de saúde atendidas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Além da vacina disponível na rede pública, há também imunização na rede privada, dos tipos meningocócica B e meningocócica conjugada para A, C, W e Y.
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