O presidente do PSD, Vilmar Rocha, afirma que aprecia resultados e não apenas projetos. “Tenho evitado me manifestar, até porque o governo de Ronaldo Caiado ainda não começou. Quero que o governo tome posse e comece a trabalhar — aí darei minha opinião. Trazer gente de fora em excesso para compor a equipe de auxiliares passa a impressão de que o próximo governador não tem nomes no seu grupo e que Goiás não tem gente capaz. Na verdade, o Estado tem centenas de pessoas competentes.”
Vilmar Rocha frisa que o PSD vai adotar, ao menos num primeiro momento, uma “posição de independência em relação ao governo de Ronaldo Caiado. Não vamos fazer oposição sistemática nem adotar alinhamento automático. Falo como presidente do partido”.
Quem ganha a eleição, assinala Vilmar Rocha, “tem a prerrogativa de apresentar sua agenda. O PSD vai se posicionar só depois da apresentação da agenda de governo e de suas prioridades”.
Instado a avaliar o ministério do futuro presidente Jair Bolsonaro, Vilmar Rocha afirma que, “na média, é bom”. “Conforme havia prometido na campanha, Bolsonaro não loteou o ministério. Guilherme Afif Domingos, do nosso partido, vai assessorar o ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Eles são amigos. A equipe econômica é coesa, qualificada e liberal. Agora, vamos verificar como vai ser a condução política das ações. Uma solução boa, se mal conduzida, naufraga e se torna uma solução ruim. Dialogar é fundamental, às vezes é preciso ter a grandeza de voltar atrás.”
O PSD nacional tende a apoiar o governo de Bolsonaro no Congresso, mas há quem avalie que uma posição de independência é mais saudável.
Quanto à eleição para presidente da Câmara dos Deputados, o PSD ainda não se definiu. O líder do partido é Daniel de Paula, de Pernambuco. Muita gente não quer Rodrigo Maia, mas sugere que não há uma alternativa eleitoralmente viável”.
Na disputa para presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Rocha sublinha que deve ganhar Álvaro Guimarães, do DEM. Nossos deputados, Lucas Calil e Wilde Cambão, têm liberdade para decidir na Assembleia.”