Um sargento aposentado da Polícia Militar do Distrito Federal, de 49 anos, foi preso pela morte de um casal de professores, que foi queimado, em Águas Lindas de Goiás, na Região do Entorno. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. A mulher morta é ex-mulher do militar e estaria namorando com o colega de trabalho há cerca de dois meses.
De acordo com o delegado Cleber Martins, responsável pelo caso, o sargento se entregou na Corregedoria da PM na quarta-feira (31) e foi detido ao ser encaminhado à delegacia, uma vez que já havia um mandado de prisão contra ele expedido pela Justiça.
Milena Barbosa de Melo, 33 e Antônio Vidal da Silva, de 36, foram mortos na madrugada do último sábado (27). Conforme as investigações, o policial invadiu a casa da mulher, e depois de esfaquear e atirar contra o casal, colocou os corpos no carro do professor e ateou fogo.
"Ele confessou o crime, embora alegue legítima defesa. Diz que surpreendeu o casal nu na residência e, quando foi pegar o celular para tirar um foto da 'pouca vergonha' da mulher, o Antônio avançou contra ele".
Neste instante, segundo o militar disse à polícia, Milena foi à cozinha, pegou uma faca e tentou intervir, mas o ex-marido tomou o objeto e feriu Antônio. A faca quebrou, e a mulher foi à cozinha pegar outra, mas novamente o talher foi pego pelo policial.
O suspeito então desferiu ao menos três golpes em cada um deles. Em seguida, colocou os corpos no carro com itens como um computador e um colchão e, "tomado por muita ira", o incendiou. Antes, ele escreveu com o sangue das vítimas, a palavra "traição" em uma das paredes da casa.
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