segunda-feira, 5 de setembro de 2016

APÓS SUMIR 5 DIAS E VOLTAR PARA CASA, MULHER DESABAFA: 'PRECISO FICAR BEM'


A universitária Rosileide Cruz Santana, de 41 anos, que ficou cinco dias desaparecida após sair para ir à faculdade e depois retornar para casa, em Senador Canedo, Região Metropolitana de Goiânia, revelou que ficou esse período na casa de uma madrinha, no Tocantins. Ela conta que no dia em que sumiu, estava "um pouco triste e não queria ver ninguém". Ainda abalada e chorando muito, ela disse que vai procurar tratamento médico para ajudá-la.
"Preciso ficar bem. Tenho uma filha, um esposo. Quero voltar a estudar, fazer o que gosto. Do jeito que estou me sentindo é muito ruim, Você tem vontade de morrer às vezes, de sair correndo. É uma angústia que não tem como definir e não passa. Às vezes, dá uma acalmada, mas depois volta tudo de novo", lamenta.
Rosileide sumiu na última terça-feira (30), após sair para ir à faculdade, em Goiânia, onde cursa serviço social. Horas antes, ela ligou para a filha chorando e depois disso a família não conseguiu mais contato com ela. Em seguida, o caso foi registrado na polícia.
Ao invés de ir estudar, ela seguiu para a rodoviária, onde pegou um ônibus e viajou até Brejinho de Nazaré (TO), onde sua madrinha mora. Ela conta que não imaginava que a situação pudesse gerar tanta repercussão.
"Não falei para ninguém. Imaginei que iam preocupar, mas não que ia causa tanto transtorno, deles terem que ir à polícia, ter boletim de ocorrência, televisão", afirma.
Quando resolveu retornar para casa, no domingo (4), ela revela quando se deu conta do que havia ocorrido. “Passei na porta do meu trabalho e eu vi um cartaz lá [chora] escrito desaparecida com uma foto minha. Aí que eu vi a noção do problema que eu causei", afirma.
Reencontro
Apesar da situação, a chegada de Rosileide, trouxe alívio à família. O marido dela, o cozinheiro Ermelino José Lopes Neto, de 34 anos, disse que agora quer cuidar da esposa. Ele havia relatado que esposa só chorava quando regressou.
"Primeira coisa que eu vou fazer é ir a delegacia dar baixa na ocorrência que eu fiz e depois vou procurar um psicólogo para ela e cuidar dela até ela ficar bem. Amo a minha mulher, ela é tudo para mim", detalha.
A filha da universitária, a também estudante Ana Karoline Rodrigues Santana, de 18 anos, disse a aflição acabou depois que a mãe chegou em casa. "Agora tudo aliviou, a angústia que a gente estava sentindo, agora está tudo bem, tudo tranquilo, graças a Deus. Almoçar com ela sentada na mesa foi a melhor coisa", comemora.
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