sábado, 11 de julho de 2015

DETENTOS FOGEM DE PRESÍDIO EM ITUMBIARA


Cerca de dez detentos conseguiram escapar, na noite desta quinta-feira (9), do presídio regional de Sarandi, na cidade de Itumbiara, na Região Sul do Estado. Segundo informações da Polícia Civil (PC), os detentos serraram as grades e escaparam pelo teto da cela por volta das 19h30. Um deles foi recapturado logo depois, mas os demais seguem procurados na região.
A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) apura agora, por meio de sindicância, as circunstâncias do fato e aplicará sanções, na forma da lei, caso sejam identificadas responsabilidades. As polícias Civil e Militar foram acionadas para as diligências necessárias. A PM continua com as buscas na região, a fim de recapturar os detentos. 
Na ocasião conseguiram evadir do presídio: Antônio Vieira da Silva, conhecido como “Vampiro”, Clariano Candido Machado Neto, Cleuson Donizete de Lima, Danilo Miguel dos Anjos, Diego Nunes da Silva, o ‘Branquinho’, Josimar da Silva Corsino, Luan Henrique de Melo Gontijo, Marcelo de Assis dos Santos e Samuel Molina de Figueiredo. A polícia reforça que todos os fugitivos são de alta periculosidade, sendo condenado por crimes como homicídio, tráfico de drogas e receptação.
Histórico
O Presídio José Antônio Garrote, mais conhecido como Sarandi, está localizado no município de Itumbiara. Inicialmente construído para abrigar 252 detentos, atualmente à penitenciária tem 430 presos, cerca de 70% acima da sua capacidade inicial. Somente este ano, está é a terceira fuga registrada na unidade. A última aconteceu no dia 26 de junho, onde três reeducandos fugiram. As constantes evasões de detentos têm deixado à população de Itumbiara preocupada.
Além do problema da superlotação, promotor de justiça Marcelo de Freitas, durante visitas mensais ao presídio, constatou a má qualidade e insuficiência da alimentação fornecida pelo Estado na unidade. Sendo assim, o promotor está requerendo na justiça o cumprimento de sentença que obriga o Estado a regularizar a alimentação dos presos. Outro fator que contribui para a frágil segurança da unidade é o fato do presídio não ter muro de contenção, pois possui só um alambrado.
Procurada pela equipe de reportagem, a assessoria de imprensa da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) não soube confirmar o número exato de detentos, atualmente, presentes na unidade. 
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