A morte de um menino de 2 anos de idade está sendo apurada pela
Polícia Civil. A criança faleceu na noite desta sexta-feira (3) e há
suspeitas de que ela vinha sofrendo agressões.
O garoto faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, em Goiânia, após ser levado ao local pela mãe. O caso chegou à Polícia Civil pelo Conselho Tutelar após o recebimento de denúncias de violência.
Em entrevista, o delegado Wladimir Freire relatou a versão que ouviu da mãe e do padrasto do menino. “Eles contaram que a criança caiu de moto com uma tia, há mais de 20 dias, quando teve de ser internada e até mesmo passou por uma cirurgia. Segundo eles, na noite de sexta-feira, o menino começou a passar mal, teve sangramento no nariz e acabou morrendo em decorrência ainda desses ferimentos”, disse.
O delegado afirmou que solicitou perícias para constatar a origem dos ferimentos do menino. “Como não temos como saber o que se passou, instauramos o procedimento e pedimos as análises de praxe. Depois, vamos remeter o caso para investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente”, declarou.
A mãe e o padrasto foram ouvidos ainda na noite de sexta-feira e liberados, segundo o delegado. Eles podem ser chamados para prestar novos esclarecimentos conforme as investigações avançarem.
Violência
A vizinha da vítima e dos suspeitos, que moram no bairro Real Conquista, revelou que o destino da criança começou a ser selado há certa de três a quatro meses, período em que o namorado da mãe do menino passou a morar com eles. “A partir do momento em que ela começou a relação com esse rapaz, a criança começou a aparecer com olho roxo, cicatrizes, marca de enforcamento”, disse.
Segundo a vizinha, a mãe e o padrasto do garoto costumavam dar desculpas diversas os ferimentos. O último caso mais sério aconteceu no mês passado, quando o menino teria tido todos os dentes quebrados. “Eles justificaram que ele caiu de moto, mas a gente não acredita porque ela escondeu a criança. Demoraram a levá-la ao médico, e por isso ela ficou com a boca muito infeccionada”, conta.
O menino foi levado a uma unidade de saúde, onde passou por cirurgia. Lá, o conselho tutelar foi comunicado sobre a possibilidade de violência contra a criança e a família passou a ser acompanhada.
Na tarde desta sexta (3), porém, a mãe levou o garoto à UPA, onde ele viria a morrer horas depois. Aos vizinhos e à polícia, a mulher teria dito que o óbito foi em decorrência da cirurgia, mas a versão não recebeu crédito entre os moradores da região. “Nós vimos ele depois da cirurgia. Ele estava normal, andando tranquilo”, diz a vizinha.
De acordo com ela, foi no período entre a cirurgia e a morte da criança que foi verificada a marca de enforcamento no pescoço do menino. “Nós vimos aquilo e ficamos em choque. Mas o conselho já estava acompanhando, então não pudemos fazer nada”, ressaltou.
Tristeza e apatia
A vizinha aponta que a mãe da criança, que teria aproximadamente 30 anos, costumava deixar o filho aos cuidados de amigas residente na região para trabalhar como vendedora de produtos de beleza. Tudo mudou quando o namorado se mudou para a casa dela e a criança começou a mostrar sinais de tristeza e apatia.
Conforme a mulher, o namorado da mãe do menino é muito mais novo que ela. “É um rapaz bem mais jovem, simpático. Nós notamos que ela estava ‘boba’ com o homem que arrumou, e talvez por isso tenha permitido que isso acontecesse”, destacou.
Apesar disso, o homem, afirma a vizinha, seria usuário de drogas. A mulher também teria histórico com abuso de álcool. “Mas nós não sabemos se ultimamente ela estava consumindo.”
A morte da criança gerou revolta entre os vizinhos e a residência da mãe teria sido depredada e saqueada. Por esse motivo, ela não voltou para casa após prestar depoimento. “Os moradores não aceitam ela por aqui”, frisa a vizinha.
O garoto foi enterrado às pressas ainda neste sábado (4), logo após o corpo sair do Instituto Médico Legal (IML), onde passou por autópsia. O resultado não foi divulgado.
O garoto faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, em Goiânia, após ser levado ao local pela mãe. O caso chegou à Polícia Civil pelo Conselho Tutelar após o recebimento de denúncias de violência.
Em entrevista, o delegado Wladimir Freire relatou a versão que ouviu da mãe e do padrasto do menino. “Eles contaram que a criança caiu de moto com uma tia, há mais de 20 dias, quando teve de ser internada e até mesmo passou por uma cirurgia. Segundo eles, na noite de sexta-feira, o menino começou a passar mal, teve sangramento no nariz e acabou morrendo em decorrência ainda desses ferimentos”, disse.
O delegado afirmou que solicitou perícias para constatar a origem dos ferimentos do menino. “Como não temos como saber o que se passou, instauramos o procedimento e pedimos as análises de praxe. Depois, vamos remeter o caso para investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente”, declarou.
A mãe e o padrasto foram ouvidos ainda na noite de sexta-feira e liberados, segundo o delegado. Eles podem ser chamados para prestar novos esclarecimentos conforme as investigações avançarem.
Violência
A vizinha da vítima e dos suspeitos, que moram no bairro Real Conquista, revelou que o destino da criança começou a ser selado há certa de três a quatro meses, período em que o namorado da mãe do menino passou a morar com eles. “A partir do momento em que ela começou a relação com esse rapaz, a criança começou a aparecer com olho roxo, cicatrizes, marca de enforcamento”, disse.
Segundo a vizinha, a mãe e o padrasto do garoto costumavam dar desculpas diversas os ferimentos. O último caso mais sério aconteceu no mês passado, quando o menino teria tido todos os dentes quebrados. “Eles justificaram que ele caiu de moto, mas a gente não acredita porque ela escondeu a criança. Demoraram a levá-la ao médico, e por isso ela ficou com a boca muito infeccionada”, conta.
O menino foi levado a uma unidade de saúde, onde passou por cirurgia. Lá, o conselho tutelar foi comunicado sobre a possibilidade de violência contra a criança e a família passou a ser acompanhada.
Na tarde desta sexta (3), porém, a mãe levou o garoto à UPA, onde ele viria a morrer horas depois. Aos vizinhos e à polícia, a mulher teria dito que o óbito foi em decorrência da cirurgia, mas a versão não recebeu crédito entre os moradores da região. “Nós vimos ele depois da cirurgia. Ele estava normal, andando tranquilo”, diz a vizinha.
De acordo com ela, foi no período entre a cirurgia e a morte da criança que foi verificada a marca de enforcamento no pescoço do menino. “Nós vimos aquilo e ficamos em choque. Mas o conselho já estava acompanhando, então não pudemos fazer nada”, ressaltou.
Tristeza e apatia
A vizinha aponta que a mãe da criança, que teria aproximadamente 30 anos, costumava deixar o filho aos cuidados de amigas residente na região para trabalhar como vendedora de produtos de beleza. Tudo mudou quando o namorado se mudou para a casa dela e a criança começou a mostrar sinais de tristeza e apatia.
Conforme a mulher, o namorado da mãe do menino é muito mais novo que ela. “É um rapaz bem mais jovem, simpático. Nós notamos que ela estava ‘boba’ com o homem que arrumou, e talvez por isso tenha permitido que isso acontecesse”, destacou.
Apesar disso, o homem, afirma a vizinha, seria usuário de drogas. A mulher também teria histórico com abuso de álcool. “Mas nós não sabemos se ultimamente ela estava consumindo.”
A morte da criança gerou revolta entre os vizinhos e a residência da mãe teria sido depredada e saqueada. Por esse motivo, ela não voltou para casa após prestar depoimento. “Os moradores não aceitam ela por aqui”, frisa a vizinha.
O garoto foi enterrado às pressas ainda neste sábado (4), logo após o corpo sair do Instituto Médico Legal (IML), onde passou por autópsia. O resultado não foi divulgado.
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