quinta-feira, 19 de maio de 2016
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SERVIDORA NEGA TER DESVIADO E VENDIDO VACINAS CONTRA H1N1, EM GO
A Polícia Civil ouviu na quarta-feira (18) uma servidora da Secretaria Estadual de Saúde suspeita de participar de um esquema de desvio e venda de vacinas contra H1N1 de um posto de saúde deCatalão, região sudeste de Goiás. Denunciada por duas funcionárias da prefeitura que foram presas por comercializar as doses, a mulher negou à polícia qualquer envolvimento com o caso.
“Ela nega participação. Ela confirma que conhece as pessoas que foram presas, uma inclusive é sua tia. Ela alega que não sabe como estas vacinas foram parar na casa da sua tia e, por isso, não tem como explicar de onde as doses teriam sido extraviadas ou como elas teriam chegado até as mãos de sua tia”, afirmou o delegado do caso, Vitor Magalhães.
O esquema foi descoberto na última semana quando duas servidoras públicas municipais foram presas suspeitas de vender as doses de vacinas contra gripe H1N1. Segundo a polícia, as detidas disseram que receberam 100 doses da servidora estadual. Conforme a investigação, as mulheres cobravam R$ 80 por cada aplicação.
A denúncia foi feita por uma mulher que foi se vacinar e recebeu a informação de que as doses haviam acabado, mas que poderia ir até uma residência e pagar pela vacina. A situação foi repassada para a Vigilância Sanitária que foi até o local e confirmou o fato.
De acordo com o delegado, a polícia tem novas informações e pretende rastrear por onde o lote de vacinas passou para tentar identificar onde houve o desvio das doses e como estas vacinas foram parar nas mãos das servidoras municipais.
“A Polícia Civil vai checar cada parte deste caminho que a vacina percorre, desde Goiânia até o posto de vacinação. Como todo este trânsito é informatizado e deve ser precedido de documentos, a gente espera que os órgãos estaduais e municipais cooperem com as investigações policiais e apresentem estes documentos”, disse Magalhães.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que as duas mulheres que trabalhavam no posto de saúde de Catalão foram afastadas das funções e que está contribuindo com as investigações.
A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou que a servidora que prestou depoimento na quarta-feira apresentou um atestado médico e está afastada do trabalho no Escritório Regional da Secretaria Estadual de Saúde, que fica em Catalão.
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