A mãe da menina Jamily da Silva, de 1 ano e quatro meses, que tem uma malformação no pé direito, luta desde o nascimento dela por uma cirurgia de correção na rede pública de saúde, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Porém, a auxiliar de serviços gerais Poliana Ferreira da Silva diz que o tempo está passando e nada foi feito. Ela teme que o problema não tenha mais solução.
“Eu só queria que fizessem uma cirurgia nela. Queria vê-la com o pé bom. Só isso que eu queria, pois a minha preocupação é que ela cresça com o pé assim, torto”, afirma a mãe, aos prantos.
Poliana diz que a malformação no pé da menina foi descoberta logo após o parto. Ela já procurou ajuda na Secretaria Municipal de Saúde da cidade e uma consulta foi realizada. No entanto, o médico que analisou a situação disse que a menina precisa ser operada em um hospital especializado e deu encaminhamento para o Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer), na capital.
No entanto, a auxiliar de serviços gerais diz que isso já faz mais de um ano e ainda não teve respostas dos órgãos responsáveis sobre a consulta no Crer. “Eu me sinto uma inútil, pois as pessoas não fazem nada pela gente. Só porque sou fraca não consigo”, lamentou.
A Secretaria Municipal de Senador Canedo informou que está aguardando uma vaga para consulta no Crer, mas que isso depende da Central de Regulação de Vagas, que é de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia.
A Secretaria Municipal de Senador Canedo informou que está aguardando uma vaga para consulta no Crer, mas que isso depende da Central de Regulação de Vagas, que é de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia.
O Crer, por sua vez, disse que a consulta chegou a ser agendada para o dia 19 de junho do ano passado, mas a família não compareceu. Com isso, a Central de Regulação de Vagas destacou que vai solicitar uma nova vaga à unidade de saúde.
Questionada sobre os motivos da falta de aviso à família sobre a consulta, a Secretaria Municipal de Saúde de Senador Canedo disse que tentou falar com a mãe por telefone, mas não conseguiu. Assim, um funcionário foi até o endereço residencial informado na ficha da menina, mas elas tinham se mudado e não havia outra forma de contato.
Dificuldades
Apesar da malformação, Jamily começou a andar aos nove meses de idade. Ela tem dificuldade de se equilibrar, mas faz esforço para se manter de pé e até correr como as outras crianças. Ela e a mãe moram de favor na casa de uma amiga e Poliana diz que não tem condições de pagar pela cirurgia de correção na rede particular.
Dificuldades
Apesar da malformação, Jamily começou a andar aos nove meses de idade. Ela tem dificuldade de se equilibrar, mas faz esforço para se manter de pé e até correr como as outras crianças. Ela e a mãe moram de favor na casa de uma amiga e Poliana diz que não tem condições de pagar pela cirurgia de correção na rede particular.
Madrinha de Jamily, a recepcionista Waldenir Gomes pede que as autoridades de saúde se movam para ajudar a menina, antes que o problema seja irreversível. “Peço que eles se compadeçam e que ela passe por essa cirurgia para poder calçar um sapato como uma criança normal”, disse.
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