quinta-feira, 7 de setembro de 2017

PT e PMDB devem caminhar juntos em 2018 e sem Caiado, avalia deputado

Um dos principais partidários da aliança entre o deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e o vereador por Anápolis Antonio Gomide (PT) em 2018, o deputado estadual Humberto Aidar (PT) afirmou que é mais provável que o PMDB caminhe com PT que com o DEM de Ronaldo Caiado. Segundo ele, Daniel já garantiu sua candidatura pelo PMDB e as chances de o senador se viabilizar como o nome da oposição são pequenas.
“Hoje o Daniel Vilela tem praticamente todos os diretórios no estado e já me disse pessoalmente que a chance de o Ronaldo ser o candidato apoiado pelo PMDB é zero”, contou o deputado. “Além disso, conhecendo o PMDB como conheço, abrir para um candidato que não seja do PMDB é muito difícil.”
Outro fator importante, ressalta, é o papel do ex-presidente Lula (PT) em 2018. “Eu tenho visto, tanto por parte de peemedebistas quanto de alguns petistas, que essa união PT-PMDB é inviável. Primeiro eu quero dizer o seguinte: se não conseguirem prender o Lula, o que eu penso ser difícil, ele será candidato, e com potencial, as pesquisas dizem isso, para ganhar eleição”, pontuou ele. “Então o que vai acontecer: com quem o Lula tem forte ligação aqui, inclusive de amizade? Com o Maguito Vilela. Esse filme já tem o final garantido. ”
Para o deputado, Lula vai orientar que o PT de Goiás caminhe com Daniel Vilela e, com isso, restará pouco espaço para os diretórios estaduais costurem outra aliança. “Aí, tanto o PT quanto o PMDB daqui têm força zero para impedir isso. Até porque vai ser interessante para o Lula ter um forte palanque aqui e é importante para o Daniel Vilela porque ele estará em uma candidatura presidencial com força para fazer campanha e ganhar as eleições”, avaliou.
Com isso, analisa ele, fica inviabilizada a aliança com o senador, forte opositor do governo petista. “Acontecendo isso, e hoje é forte a possibilidade, a candidatura do Caiado com apoio do PMDB é chance zero”, declarou Humberto. “Aí eu vejo muita dificuldade de o DEM viabilizar o nome dele sozinho e, se ele não tem interesse de sair sem o PMDB, tudo caminha para que de novo se repita a disputa PMDB com Daniel Vilela e PSDB com o vice-governador.”
Além disso, lembra, o DEM não tem uma grande estrutura partidária no estado e, com isso, dificilmente conseguirá competir contra PMDB e o PSDB do governador Marconi Perillo. “Ronaldo é um nome forte, mas sozinho, em um estado como Goiás, você chegar em uma cidade e não ter vereador, não ter prefeito, é uma campanha muito difícil.”

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