Pré-candidato a senador pelo PMDB, o deputado federal Pedro Chaves disse ao Jornal Opção que “enganam-se” os que pensam que a candidatura do deputado federal Daniel Vilela a governador não é pra valer. “Daniel está firme e deve ser candidato. Nos últimos 32 anos, de 1982 a 2014, o PMDB lançou candidato a governador. Por que, estando estruturado em todo o Estado, constituindo-se como a segunda força mais poderosa em termos de estrutura [atrás apenas do PSDB], o partido deixaria de bancar candidato em 2018? A lógica é, portanto, apostar no presidente do PMDB.”
Por que a aposta em Daniel Vilela? “Primeiro, porque ele quer, está animadíssimo e está trabalhando para ser candidato, visitando todos os municípios de Goiás e dialogando com os líderes do PMDB. Segundo, porque representa o ‘novo’. Terceiro, porque é um político consistente. Quarto, porque agrega. Acreditamos que até março ou abril se tenha uma definição da candidatura das oposições. Nós queremos manter, no bloco oposicionista, o senador Ronaldo Caiado (DEM), que também pretende ser candidato. Caiado tem dito que só será candidato se contar com o apoio do PMDB. Quer dizer, ele leva em consideração o partido e, portanto, devemos levá-lo em consideração.”
Pedro Chaves afirma que vai disputar mandato de senador. “Não sou mais candidato a deputado federal. Sou, até agora, o único postulante do partido para o Senado. Quanto às alianças políticas, eu, como Daniel Vilela, quero ampliá-las. A senadora Lúcia Vânia (PSB) e o ex-deputado federal Vilmar Rocha (PSD), secretário do governo do Estado, são bem-vindos na nossa frente política. Do lado do governo, só há dois espaços — a vice e uma vaga para o Senado. Pode-se dizer que há mais ‘pretendentes’ do que vagas.”
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